Foto: César Greco/Ag. Palmeiras
Você que tem mais e que sabe que são 10 saiba que 5 desses canecos se devem ao nosso 5 e ao nosso 10. Dudu e Ademir da Guia. Coração e cabeça da primeira Academia e da Segunda Academia. Duas das seis estátuas nas alamedas do Palestra.
Campeões e capitães do Robertão de 1967, da Taça Brasil de 1967, do Robertão de 1969, do Brasileirão de 1972 e do bicampeão de 1973.
Metade dos títulos vieram com a dupla que jogou junta por 12 anos. Das mais longevas e vencedoras parcerias do futebol brasileiro. Como se fossem Palestra e Palmeiras, Periquito e Porco, PDudu e PAdemir. Língua do P. Nossa língua.
Eles entraram em campo na estreia do BR-19 levando a taça do campeão de 2018. Estavam protegidos da chuva com capas. Como nos levaram pelas tormentas e trombetas do aporcalipse com seus mantos de super heróis.
Eu sempre os vi assim. Vestidos com as armas do Palmeiras e as almas dos palmeirenses. Carregando a gente no colo. Erguendo canecos. Brindando o nosos espírito.
Ali do campo, atrás da meta, chuva nos molhando, só não chorei porque estava a trabalho – se é que posso chamar isso de ofício.
Mas me senti batizado pelo meu Babbo lá de cima. Pelo Divino e pelo Dudu aqui do lado.
Quem vive de passado é quem tem história. E quem tem mais dando volta olímpica é quem tem Dez, Dudu e DIvino.
Reclame por fax por DDD.
É fato. Foi feito. É foda.
Não é por fax e nem por fãs.
É por quem faz.
So desfaz quem não fez
porque não soube e não sabe.