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De heróis e mitos: Palmeiras 0 x 2 São Paulo

O palmeirense segue sem paz e pensando sobre tudo. E pelo nada que se vê emcampo

(Foto: Divulgação/Cesar Greco)
(Foto: Divulgação/Cesar Greco)

O São Paulo enfim venceu merecidamente no Allianz Parque sem público, sem organização da defesa menos vazada em 2020, sem criatividade do campeão paulista que só levou perigo numa falta de Scarpa com 75 minutos de jogo. Tricolor que teve oito chances e marcou dois gols. O primeiro de pênalti discutível do estreante Esteves bem batido por Reinaldo, aos 8 finais. O segundo já no final do jogo, com Vitor Bueno, em mais um lance pelo lado esquerdo tricolor, onde Marcos Rocha sofria por mais uma escolha infeliz de Luxemburgo, que deu o corredor ao rival que atacava sem ser incomodado por Lucas Lima. Inerte com a bola, inerme sem ela. Como quase sempre esteve o desalmado Palmeiras.

Mas não apontem “falta de raça” que isso é simplismo tão barato quanto aceitar o mais inaceitável futebol alviverde desde o intolerável e inclemente BR-14. Tão irritante quanto ouvir Luxemburgo dizer que o Palmeiras jogava mal mas ganhava (ou não perdia). E agora consegue jogar ainda pior e perder horroroso e se perder em injustificáveis desculpas.

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O São Paulo do não menos ameaçado e cobrado Diniz fez o dever fora de casa com correção. A defesa que passou 10 jogos seguidos sofrendo gols está mais robusta com Bruno Alves atrás e Luan à frente dela. Nem precisou o meio jogar muito para superar um rival que tem os chutes longos de Patrick de Paula e quase mais nada quando Wesley vai mal, Luiz Adriano só entra depois, e a zaga segue lenta e desatenta como esteve mais uma vez Felipe Melo. De um time que jogou muito mal mesmo se jogando atrás da linha da bola. E abaixo da média esperada.

Nem a lesão de Luan aos 27 finais que teve então que fazer número como centroavante com Ramires como zagueiro justifica. O Palmeiras já estava mal. E nem o excessivo recuo tricolor foi aproveitado para algo melhor em outra atuação medíocre de um time que está no G-5 e não se se sabe como. Como também o São Paulo beira a liderança e não se tem ideia como. Ou justificável no pior Brasileirão que já vi.

Mas agora é dia para o tricolor enfim celebrar o primeiro Choque-Rei vencido desde 2017. A primeira vitória no Allianz Parque desde 2015. E um dos poucos finais de semana realmente confortáveis em 2020.

E mais uma noite para o alviverde não dormir em paz. Pensando e penando sobre tudo. E pelo nada que se vê em campo.

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