Emprestado pelo Palmeiras ao Portimonense, de Portugal, em agosto de 2021 e desde janeiro com os direitos econômicos ligados ao clube português, o zagueiro Pedrão, de 25 anos, finalizou nesta semana sua primeira temporada na equipe de Portimão, a segunda no futebol do velho continente.
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Em entrevista EXCLUSIVA ao NOSSO PALESTRA, o defensor comentou sua trajetória até chegar no Portimonense, destacando que não sente magoas em sua saída do Palmeiras e que acredita que os anos no Alviverde foram fundamentais para seu crescimento como jogador.
Cedido ao Nacional de Funchal, também de Portugal, na temporada 2020/2021, Pedrão foi chamado de volta ao Palmeiras em junho de 2021, com aval do treinador Abel Ferreira. Treinando na Academia de Futebol, o defensor teve sua situação regularizada, mas não chegou nem a atuar com o treinador português. Em agosto, deixou novamente o clube ao ser negociado com o Portimonense.
– Jamais (existe mágoa). O Palmeiras foi um clube que eu tenho a honra de dizer que defendi e aprendi. Cheguei muito jovem e amadureci muito neste período que fiquei no clube. Vejo que minha passagem pelo Palmeiras foi fundamental para meu crescimento e visibilidade como atleta – relembrou.
Finalizando sua primeira temporada em Portimão, Pedrão se tornou um dos grandes destaques do clube, que figura no meio da tabela da Liga Portuguesa. O atleta ex-Palmeiras encerrou 2021/22 como jogador com melhor média de interceptação de passes pelo clube desde sua contratação.
Desde sua chegada, o zagueiro atuou em 28 das 34 partidas do Portimonense no Campeonato Português, com mais de 2500 minutos em campo. Esse foi o segundo número de jogos de um jogador de linha do clube na temporada, atrás apenas do lateral Moufi, que totalizou 31 jogos. O defensor teve média de 1,9 interceptações por jogo e passou oito jogos sem ser vazado.
– Fico feliz em ter feito uma grande temporada e ter sido o atleta com maior interceptação de passes desde que cheguei ao Portimonense. O clube, nos últimos anos, fez uma manutenção muito boa para permanecer na elite. Agora, nosso foco é alcançar as competições europeias – analisou.
Após se consolidar no clube, o defensor almeja fazer história na equipe. Realizando o sonho de atuar no velho continente e ainda jovem aos padrões do futebol moderno, o jogador alia sua meta com a do clube, que pretende ir para as competições continentais nas próximas temporadas.
– Sou muito novo e ainda tenho muita coisa a aprender. Mas é claro que sempre sonhei em atuar na Europa e esse sonho posso realizar a cada dia. Agora, meu objetivo é escrever história no Portimonense – destacou ao NP.
Acompanhando o Palmeiras de longe, o defensor ainda deixou um recado aos jovens das categorias de base do Verdão, que, assim como Pedrão já passou um dia, vivem a expectativa de subir ao grupo dos profissionais. Em três anos na Academia de Futebol, o zagueiro atuou em somente uma oportunidade no time principal, além de fazer parte do elenco campeão do Brasileirão de 2018.
– Os atletas saem de casa muito cedo para viver e poder realizar um sonho de se tornar jogador de futebol. Acreditando neste sonho e se esforçando para realizá-lo, você será recompensado. Basta acreditar em si mesmo e não desistir. Depende apenas de você – enfatizou.
Para finalizar, respondeu se voltaria a atuar pelo Palmeiras depois de ser chamado de volta ao clube na última temporada e acabar não entrando em campo. Aos olhos do jogador, tudo pode acontecer.
– O futebol é muito dinâmico e nunca sabemos do nosso futuro. Como eu disse, tenho gratidão pelo Palmeiras e se no decorrer de minha carreira houver esta oportunidade, com certeza pensarei com muito carinho – finalizou.
Pedrão nasceu em São Paulo, e teve como seu primeiro clube o Água Santa, aos 15 anos de idade. Na sequência, foi destaque na Copa São Paulo de Futebol Júnior, sendo promovido ao time profissional em 2016. Pouco tempo depois, em 2017, o zagueiro transferiu-se ao Palmeiras, onde jogou durante três anos na base e até mesmo no time profissional.
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