Foto Montagem: Thiago Rocha/Arte Palestrina
Raul Seixas foi um dos maiores nomes da música brasileira do século passado. Maluco beleza total, o torcedor do Vasco, mesmo time em que Deyverson surgiu para o futebol, foi reverenciado e amado por milhões de fãs pelo seu jeito tresloucado e doido de ser.
Enquanto Deyverson se esforça pra ser um sujeito normal, fazer o pivô que ele sabe muito bem, dar a sua casquinha característica e decidir jogos, ele também segue fazendo tudo igual. Exagerando nas simulações e tomando cartões bobos com cotovelos inúteis, que o suspendem dos próximos três jogos do Palmeiras.
“Eu do meu lado aprendendo a ser louco”, já diria Felipão, que entendendo a loucura de seu atacante desprestigiado, o bancou no time titular, deu a confiança necessária e resgatou um jogador importante para o elenco.
Agora que Deyverson encontrou o caminho que ele mesmo escolheu, Felipão terá que controlar a maluquez de seu camisa 16. Que quando é misturada com a sua lucidez, o torna em um jogador muito útil.
Foto: César Greco/ Ag. Palmeiras/Divulgação
Deyverson é um reserva e tanto para Miguel Borja. Só precisa controlar o seu jeito doido de ser.
Domingo ele sentiu como era ser Raul, sair de um show ovacionado por uma plateia insandecida de quase 40 mil fãs.
A torcida palmeirense gosta de um maluco, como César, mas tudo precisa de um limite.
Não precisa mergulhar, não precisa tentar enganar. Não precisa implorar atenção. A torcida vai reconhecer o seu esforço. Ainda mais depois de um gol decisivo em Dérbi.
Sua fama tem de ser de maluco beleza, não de maluco desvairado que atrapalha o time.
Trabalhe o emocional Deyverson, pelo bem da Sociedade Alternativa Palmeiras.