Vive de passado quem tem história. Quem tem mais no Brasil é o Campeão do Século XX (segundo os rankings da PLACAR, ESTADO DE S.PAULO, FOLHA DE S.PAULO e FPF). Quem tem mais no Brasileirão tem Ademir da Guia. Tem 10.
É deca como o Palmeiras. Deca do prefixo grego. Da Terra de Esparta. Do Rei Leônidas. Nome de craque no Brasil. O diamante negro. Colega do Domingos da Guia. O Divino Mestre. Pai do nosso Divino palestrino.
Leônidas, o rei espartano, que há quase 2500 anos liderou 300 guerreiros contra os persas na Batalha de Termóopilas. Virou lenda. Virou filme.
Essa é uma outra história. Outros 500. E o que tem a ver com a nossa? Não falo dos 300 guerreiros de Esparta. Grito sobre um pequeno gigante guerreiro que completa 300 batalhas pelo exército palmeirense.
O povo que ele conduziu a uma Copa do Brasil em 2015. A dois Brasileiros em 2016 e 2018. Craque de pelo menos um desses títulos. Melhor jogador do Brasil na média há cinco anos. Quando um chapéu do Palmeiras sobre os rivais trouxe o Baixola guerreiro ao Allianz Parque recém inaugurado.
Onde ele é quem mais jogou. Mais passes para gol deu. Mais fez gols. Mais venceu. Jogador Brasileiro que mais dribla, mais sofre faltas, há mais tempo se identifica com uma torcida que corneta e vibra com ele. E ainda o cobra além da medida. Quantas vezes não carregou nos ombros todo o time e a esperança verde? Muito mais do que os lances em que se perdeu na indisciplina ou em pênaltis não batidos ou mal batidos.
Não são 300 guerreiros de Esparta. São 300 jogos do Dudu guerreiro do Palmeiras.
O cara que falou comigo por uma hora para o Esporte Interativo. E disse que, por ele, agora, vai querer jogar para bater outros recordes. Batendo no peito como nosso guerreiro. Vestindo a camisa que só tem ela na casa dele. Mesmo já tendo jogado por outros gigantes, a que está pendurada nas paredes do lar é a do clube onde se sente em casa.
O nosso pequeno gigante Dudu.
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