Dudu deixou o Palmeiras em meados de 2020, quando foi emprestado para o Al-Duhail, do Qatar. Apesar da curta passagem por lá, o jogador ficou longe das conquistas do Alviverde naquela temporada e teve de ver o título paulista em cima do arquirrival Corinthians, o bicampeonato da Libertadores diante do Santos e a Copa do Brasil sobre o Grêmio do sofá.
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O jogador, porém, retornou ao clube em 2021, uma vez que os árabes não exerceram a compra do ídolo palestrino. A missão era buscar o título que faltava para ele no clube: a tão sonhada Libertadores. Foi, então, pelos pés do atacante que o Palmeiras se classificou para a final do principal torneio sul-americano pela segunda vez em menos de um ano. O atleta calou o Mineirão recheado de atleticanos e levou o clube para conquistar o tri da América.
Contratado em 2015, Dudu chegou ao Palmeiras logo no início do segundo mandato do ex-presidente Paulo Nobre. O jogador era disputado pelos rivais Corinthians e São Paulo, mas, no fim, a proposta do Maior Campeão Nacional prevaleceu. Foi um xeque-mate dos dirigentes do clube.
No momento da chegada, o clima era de desconfiança após o clube quase ter sido rebaixado em 2014. Ao mesmo tempo, a expectativa e a aposta dos torcedores eram enormes. Foi no dia 11 de janeiro de 2015, que os torcedores comemoraram a contratação do atacante que era disputado pelos rivais paulistas.
A trajetória atacante, porém, teve um início positivo. Gols, assistências, dribles e empolgação. Logo no primeiro semestre, o “novo Palmeiras” chegou na decisão do Paulistão diante do Santos. O time perdeu o título, e Dudu ficou marcado por um episódio negativo – empurrou o árbitro Guilherme Ceretta de Lima e foi expulso na decisão.
Contudo, o camisa 7 deu a volta por cima e foi peça fundamental na conquista da Copa do Brasil, contra o mesmo Santos. O atleta marcou dois gols em cima do rival no tempo normal e fez o Allianz Parque pulsar rumo ao título. O Alviverde venceu nos pênaltis. Ele desabafou diante da imprensa, que apontou o rival como favorito. Chorou de alegria e passou a ser o símbolo de reconstrução do Verdão.
Em 2016, Dudu assumiu uma responsabilidade que jamais seria capaz de imaginar. Sob comando de Cuca, o atacante ganhou a braçadeira de capitão do time e liderou a equipe que encerrou o jejum de 22 anos sem conquistar o Brasileirão. Ele se destacou mais ainda na conquista do decacameponato Brasileiro em 2018, quando foi eleito o melhor jogador da competição.
Com Abel no comando neste Brasileirão, o camisa 7 se destacou outra vez, sendo titular absoluto e fundamental na campanha do 11º título conquistado pelo Maior Campeão Nacional. O atacante chegou ao terceiro título brasileiro pelo Palmeiras e eterniza cada vez mais o seu nome na história do clube.
Com contrato até o fim de 2023, o atacante negocia a renovação com a diretoria do Palmeiras, mas ainda não chegou a um acordo. Então, este que vos escreve finaliza com um pedido: renova logo, Leila!
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