Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras
O quarto gol do Palmeiras sobre o Goiás no Brinco de Ouro foi uma bela pitada de esperança para o palmeirense que sofreu com esse 2019 decepcionante do clube.
O domínio de quem sabe para onde está indo. A pedalada alegre e a velocidade quase que irresponsável do veloz camisa 47.
A assistência de Veron para seu ídolo Dudu foi como um grito de libertação da base do clube que vem ganhando quase tudo desde o ano passado, mas que ficou sem ver quase nenhum atleta servir ao profissional do Palmeiras nos últimos 3 anos.
2019 serviu para encerrar um ciclo vicioso na Sociedade Esportiva. Contratos longos e milionários com jogadores que não acrescentam nada ao clube, devem dar lugar para jovens promessas da cantera alviverde.
E essa dupla, hein, #FamíliaPalmeiras? 👀#AvantiPalestra pic.twitter.com/sFAZUL3VgM
— SE Palmeiras (@Palmeiras) December 6, 2019
Gastar menos e gastar certo.
Ter paciência com o novo trabalho.
Manter as principais peças como Weverton, Gómez, Bruno Henrique e Dudu.
Integrar jovens compromissados e com sede de vitória pelo profissional.
O 2020 do Palmeiras passa por isso.
Em um momento em que o presidente do clube clama por jogadores que honrem e respeitem a camisa alviverde, a noite em Campinas foi uma prova de que a política do clube em relação a base precisa mudar.
Do jovem pro ídolo.
Do ídolo pro jovem.
Aí está a fórmula do resgate da identidade que anda tão perdida.
Ao final do jogo, Veron disse ter vivido a noite mais feliz de sua vida. Mesmo ganhando o título da Copa do Mundo Sub-17 e a bola de ouro da competição há algumas semanas, o jovem mostra com as palavras que construir uma carreira no Palmeiras é o seu desejo de número 1.
Já Dudu pediu paciência ao garoto, mas afirmou que assim como Jesus, o jovem pode ter um futuro brilhante com a camisa do Verdão.