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É Choque-Rei. É PaulistÃO! É Palmeiras! Tem que respeitar!

É Choque-Rei. É PaulistÃO! É Palmeiras! Tem que respeitar!

O São Paulo começou a se perder como desde então não mais se achou desde que juvenalizou o “Soberano” e foi juvenil por questões políticas e pessoais ao menosprezar o Paulista que sempre será mais Ão e jamais Inha.
O Palmeiras pode até não ganhar o SP-19. Mas que não se perca na arrogância por si só já derrotada. E mantenha os pés no chão e a cabeça no lugar quanto ao apito. Corações ao alto e fé nos pés.
Sem contar pontos corridos e quadrangulares decisivos (quando a vantagem é bem verde no Choque-Rei), ela é toda tricolor no mata-mata ou no jogo único decisivo. Depois do primeiro confronto no Laudo Natel de 1972, quando deu Palmeiras nos pênaltis no torneio que tinha o nome do governador da ditadura (e ex-presidente tricolor), só foi dar Verdão no jogo único do Ramón de Carranza de 1993, e nos mata-matas do BR-00 e SP-08. Só neste último o Palmeiras de Luxemburgo era favorito. Ou tinha mais gás que o rival que teve uma mãozinha extra de Adriano no Morumbi, na ida.
O brilhante pesquisador Alexandre Giesbrecht fez as contas. Nos outros confrontos diretos, só São Paulo: semifinal do SP-77 (chorei demais naquele sábado derrotado quando éramos favoritos); semifinal do SP-78 (outro favorito derrubado e mais um choro pelo gol maluco como Chulapa); a lógica na semifinal do SP-87 e na final de 1992 (a única entre eles); a raiva de 1994 na Libertadores quando poderíamos ter goleado na ida não fosse Zetti, e perdemos a volta por não termos tido presidente pra evitar a excursão pela Ásia antes.
Rio-São Paulo de 1998 éramos favoritos e perdemos. No SP-98 deu a lógica e saímos. Na Copa do Brasil de 2000 tínhamos acabado de perder a Libertadores. Normal. Anormal foi em 2002 ser eliminado pelos cartões amarelos mesmo com melhor campanha no Rio-São Paulo… A derrota no Supercampeonato Paulista-02 foi no embalo.
Na Libertadores-05 não tinha o que fazer. Na de 2006 dava para endurecer não fosse a arbitragem.
Em nenhum desses confrontos o Palmeiras (que não perde Choque-Rei desde 2009 pelo Paulista, encerrou em 2018 tabu sem vitórias no Morumbi desde 2002, e desde 2015 ganhou os sete clássicos no Allianz Parque, no placar agregado de 21 x 4) não chegava com tamanho favoritismo.
Por melhor que o São Paulo tenha se mostrado mudado e mais consistente com a garotada contra o Ituano, o Palmeiras também foi bem contra o Novorizontino. E irá melhor se esquecer o árbitro. E lembrar que Paulistão merece o mesmo respeito que qualquer rival. Ainda mais este com o retrospecto que tem contra a gente de verde.