32 minutos finais de um jogo chocho demais para uma semifinal na Bombonera, de apenas duas oportunidades xeneizes no primeiro tempo (um chute de longe de Pérez, e uma cabeçada de Izquierdoz na saída errada de Weverton, e só). O Palmeiras administrava melhor o empate na segunda etapa. Teve suas duas chegadas perigosas no jogo (uma com Willian, outra com Dudu, ambas na etapa final), e poderia ser mais ousado. Ou tão preciso e raçudo como estavam até então Felipe Melo (em sua melhor exibição pelo Palmeiras), Gómez (idem) e Luan. Faltando 13 minutos para o empate decepcionante para os donos da casa, Schelotto enfim sacou o nervoso Ábila e colocou o ótimo Benedetto, muito mais atacante, mas outro, como muitos do Boca, que estava devendo bola nos últimos tantos jogos do maior Rey de Copas deste século sul-americano. 35min. Felipe Melo que não perdia lances e nem a cabeça foi dar um bico e cometeu falta desnecessária, pela meia direita do Boca. Olaza bateu de canhota para a melhor defesa de Weverton com a camisa palmeirense, espalmando para fora. 37min55. Villa (que substituiu o irreconhecível Zárate) cobrou o escanteio que pela primeira vez passou por sobre a cabeça de Felipe para encontrar o cabeceio letal de Benedetto. Um a zero Boca. Talvez muito para o jogo igual e chocho em Buenos Aires. 42min. Felipão preferiu resguardar ainda mais o time e ganhar mais força no jogo aéreo sacando o capitão Bruno Henrique para trancar a entrada da área com Thiago Santos, deixando Lucas Lima no banco. 42min54s. Bola lançada no contragolpe em direção a Villa. Diogo Cardoso cabeceou para a entrada da área para o Boca a recuperar e trabalhar essa bola com Pablo Pérez até Benedetto, marcado à distância por Luan, e com Thiago e Felipe também distantes. Num belo drible e corte seco em Luan que se precipitou, Benedetto emendou de fora da área a bola indefensável. Golaço! Golazo… No frigir das bolas: o Palmeiras caiu para o Boca de Copas em 4min59s de um jogo que parecia administrado em um zero a zero que, com gol qualificado, pode ser perigoso. Mas menos do que reverter algo que ainda é possível: fazer dois no Allianz Parque e ao menos levar aos pênaltis. Mais bola, mais time, mais elenco, mais futebol, tudo o Palmeiras tem como. Tem uma torcida, uma camisa e uma arena para igualar e mesmo reverter. Ainda que contra o Boca. A questão é fazer tudo isso precisando disso tudo. E com o Flamengo no sábado, no Rio, babando e jogando bem tentando beliscar a ponta do BR-18. 4min59 podem mudar a história de um jogo e a história de um clube. Ainda mais quando se tem isso que a Bombonera não explica. Mas tem.
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