Antes de tudo e todos:
Paz.
Quem vai ganhar hoje? Quem ganha desde 1917. Todos os que amam essas cores e credos. Que o branco que nos une seja o da paz. Como Ademir era filho do Divino Domingos do Corinthians. Como a família de Rivellino era Palmeiras. Como o futebol pode trocar de camisa. Mas não troquemos de esporte. E nem troquemos desinteligências por causa da nossa paixão.
Paz.
E Palmeiras. Ponto e basta.
Mas que não bastem três pontos. Que as bestas também não extrapolem se não vier vitória. Se o empate for o resultado. Ou mesmo que, toc, toc, toc.
Ainda não é o time ideal. Nem mesmo o futebol quando 100% era aquele pra tudo aquilo. Estamos no começo do caminho. Nem começou ainda a Libertadores. Mal começou a temporada. Embora tenha iniciado muito bem. Como o esperado.
A defesa vai bem como o time. Mas pode ser melhor. Também não sei se Michel Bastos é a melhor opção. Victor Luís vinha bem. Com Diogo Barbosa deverá ser melhor. E marquem nos favoritos o nome de Luan Cândido. Tem só 17 anos. Mas pode ficar ótimo tempo com a nossa lateral. Se o mercado não levar.
Na cabeça da área, com responsabilidade e ousadura, ele e Tchê Tchê. Mas não no esqueçamos de Moisés. Ainda mais em Itaquera. Onde Guerra foi infeliz naquele Derby do SP-17. Mas onde o Palmeiras pode se reconstruir. Com Borja ou não.
Se o Corinthians só agora acena com time mais competitivo quando puder jogar Alex Teixeira, e ainda Carille não acertou taticamente um time sem 9 – e Alex é ótimo, mas também não é 9 -, o Palmeiras precisa aproveitar o Derby para se reafirmar. Mostrar seu peso. O nosso Palestra.
Mas com inteligência. E estratégia. Dando até a bola para o Corinthians tentar fazer o que não tem conseguido. Dando a pelota para eles. E jogando, e muito, quando ela for nossa. Como é a estatística do clássico nas três casas deles.
O Palmeiras precisa usar a cabeça. O coração a gente bombeia à distância. E o resto deixamos pro Jailson.