Noite de sábado de Carnaval é a definição clássica do “ninguém é de ninguém”. Quase um decreto de sexta-feira do Alê Oliveira. Mas é dia mesmo do ex-lanterna Mirassol (venceu o São Caetano na última rodada) enfrentar o melhor time do SP-18. Cinco vitórias em cinco jogos. O grande favorito. Tudo aquilo que se sabe e o Palmeiras não pode nem pensar. Mas que todo rival vai falar. Na mídia ou sem modos.
Mirassol, se sabe, é onde… Já tem texto anterior a respeito da nossa pior derrota no interior. Mirassol é onde o Palmeiras vai tentar ampliar a ótima sequência. Melhor ate que o próprio futebol do time de Roger.
A questão Victor Luís e Michel Bastos é boa. MB está voltando aos planos. Até na lateral. Fez na posição contra o Bragantino sua melhor partida pelo Palmeiras. Tem treinado bem. E merece mais oportunidades enquanto não temos Diogo Barbosa.
Sem Edu Dracena, e em busca dos encaixes e entrosamento, Thiago Martins é boa companhia a Antonio Carlos, nessa zaga inusitada e que tem se saído bem.
Sem Moisés em transição física, Tchê Tchê merece a titularidade em seu centésimo (já?) jogo pelo clube.
Sem Deyverson (para opção de banco), interessante a ideia de treinar Guerra à frente, como já atuou na Colômbia, e nosso Rodrigo Fragoso já explicou.
Sem Jean para brigar por uma lateral ainda em aberto e aberta demais para o meu gosto, vamos torcer por Marcos Rocha se afirmar e jogar o que já não vinha jogando pelo Atlético.
Sem a melhor condição ainda, é jogo para Gustavo Scarpa atuar pelo menos mais de meia hora.
Sem o melhor futebol ainda, a partida pode servir para dar mais ritmo e confiança a Borja.
Sem dúvida, o jogo hoje é para diminuir nossa dívida pendurada desde 2013 em Mirassol.
PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antonio Carlos, Thiago Martins e Victor Luís; Felipe Melo; Willian, Lucas Lima, Tchê Tchê e Dudu; Borja.