Libertadores é mais importante do que o Paulista. Como há 20 anos quando conquistamos a América e Paulo Nunes deixou o “Paulistinha” para o Corinthians vencer, em 1999. Quando, na primeira vez na história do estadual, uma equipe entrou em campo e com razão com 8 reservas para encarar o maior rival na partida de ida perdida por 3 a 0. Quando, na volta, no empate por 2 a 2 que não terminou pela briga campal por falta de diplomacia nas embaixadas de Edilson, o Palmeiras entrou em campo campeão da Libertadores e com quase todos os atletas com os cabelos verdes.
O Palmeiras disputou as finais da Libertadores-99 entre as finais do Paulista. Quarta-feira jogo em Cali pela primeira decisão, sexta pela semifinal da Copa do Brasil no Rio contra o Botafogo, time reserva na final do SP-99 no domingo contra o Corinthians que o Verdão eliminara na Libertadores, quarta-feira de título continental no Palestra contra o Deportivo, domingo de decisão paulista na ressaca da conquista da Libertadores.
Aquilo era maratona. Hoje é piquenique no Parque. Mas é dureza. Não é prepotência e nem já-ganhou em clube que mais sente o já-perdeu que cheirinho de vitória. Alianza Lima mostrou contra o Boca no Peru que engrossa. Palmeiras precisa manter a seriedade com a qual vai encarando as duas frentes. E usar o elenco qualificado e quantificado para isso.
Jailson pode e deve se manter na meta. Ao lado de Felipe Melo tem sido o nome do Palmeiras no SP-18. Na direita, deve se avaliar o descanso para restabelecimento completo de Marcos Rocha. Tchê Tchê pode atuar por ali como Diogo Barbosa precisa de minutos na outra lateral. Estreou muito bem aos 11 do segundo tempo contra o ótimo Pedrinho. Bela briga por um lugar com Victor Luís terá por ali.
Antonio Carlos foi muito bem contra o Corinthians. Edu Dracena merece mais minutos como o palmeirense merece mais confiança no setor.
Na cabeça da área, Felipe Melo não se mexe. Ainda mais porque não joga no domingo contra o Corinthians. Talvez fosse o caso de começar com Moisés ao lado de Bruno Henrique para dar mais ritmo e entrosamento. Pode ser. Mas prefiro descanso a BH, mais jogo a Moisés que mais uma vez foi muito bem em Itaquera, e ousadura com responsabilidade de FM em campo.
Jogo hoje para deixar Dudu e Willian no banco. Descanso a eles. Guerra entra flutuando a partir da direita. Keno rabiscando pela esquerda. Lucas Lima mais alerta por dentro, com Borja comandando o ataque.
Time que pouparia os dois laterais, Thiago Martins, Bruno Henrique, Dudu e Willian. Mas sem perder força e dando ritmo a Dracena, Diogo e Moisés.
Equipe para vencer bem e se manter muito bem na Libertadores. Mantendo o foco e o fogo para domingo.