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É uma final moral

Pelo cheirinho, pelo enea, pelo deca, pela festa no aeroporto

É uma final moral

Vale os mesmos três pontos do que os outros 37 jogos do campeonato, mas importa algo parecido com uma final. O clima é o pior, e o melhor, possível. O mais intenso. Talvez não seja uma questão de vida ou morte, mas poucas vezes o lado de lá era tão detestado pelos que torcem do lado de cá. 

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Não é pela rivalidade que se criou nas disputas. A conta nos é obviamente favorável. O cheiro da conquista é vivíssima na memória de cada torcedor. Como ainda é pro atual dono da taça nacional. Essa que parece motiva-los a mover mundos, fundos, humanidade e falta dela na busca de manter o troféu falando carioquês. 

Não precisava ter voltado antes de todo mundo. Não precisava comemorar título ao lado de hospital de campanha. Não precisa treinar escondido. Não precisava forçar os pequenos a jogarem. Não precisava forçar relação com governo. Não precisava dar nome à MP. Nem tudo é sobre e para uma cor só. 

A arquibancada vazia do Allianz Parque vai transpirar raiva. A acumulada, a atual. A que sabe que a briga pelo jogo nunca foi pela saúde, foi pela desvantagem. De quem sabe que o Goiás não reclamou e complicou os três pontos. De todo mundo que assinou e aceitou os protocolos. O palmeirense sabe que não é certo. E ele quer ganhar onde é certo. No campo. Na bola. De forma justa.

Vale demais. Vale pelo fotógrafo, vale pela honra de quem cuidou de seus funcionários quando ninguém quis. De quem não abre mão do que está acordado. Pode ser o Flamengo titular, reserva, sub-12 ou o do W.O. O torcedor não aceita nada que não seja uma vitória. Ele sabe o tamanho de uma conquista que não é só física. 

É o orgulho. É o passado e o começo do futuro.

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