Cleiton Xavier, Pierre e Maurício Ramos lesionados também nos custaram o BR-09 na reta de chegada. A derrocada palmeirense num campeonato em que éramos os favoritos (mas não os únicos) se deveu a um bom time de banco sem muito crédito desfalcado por lesões e pela infeliz chegada do ótimo Muricy que não deu liga. E nem campeonato.
Somada (ou subtraída) de impressionante recuperação do Flamengo deu no hexa rubro-negro. De um clube que fez tudo errado e acabou dando tudo certo em 2009 contra um Palmeiras que fez quase tudo certinho e nem para a Libertadores se classificou. Algo que também precisa acontecer em 2017 para o deca. Problema é que mesmo que o Corinthians no returno desempenhe pior (e deverá), e o Palmeiras, melhor (o que também deve acontecer), a diferença segue gigante.
Com outra grande diferença, esta a nosso favor. Temos o elenco em qualidade e quantidade que não tivemos em 2009. Problema também é a falta de sorte. Na decisão contra o Barcelona, na Libertadores, além de não poder contar por mais de 45 minutos com o melhor do BR-16 (Moisés) e o melhor da Libertadores de 2016 (Guerra), ainda perdemos aos 38 o melhor zagueiro no país (Mina), e, aos 30 do segundo tempo, nosso capitão Dudu.
Quer menos? Jailson defendeu o pênalti dele e saiu lesionado do lance. Assim foi até o final. E, depois dele, vai ficar um mau tempo sem poder jogar.
Nos pênaltis, Bruno Henrique (que perdeu) arrastava a perna. Deyverson não quis bater por motivo semelhante.
Não lembro de nenhuma equipe em partida decisiva com tantas baixas.
Por isso é importante o elenco forte em quantidade e qualidade.
Você pode até discutir alguns nomes. Números. E até a quantidade de negócios. Mas pelas pretensões do Palmeiras, quase tudo justificável.