Em um vídeo especial para o Facebook do Palmeiras, Fernando Prass comentou os lances principais da partida que o consagrou ídolo da torcida alviverde, em pleno Allianz Parque. Ao longo do material, e entre a emoção de relembrar essa partida história, o ex-goleiro se disse impressionando com o apoio da torcida naquela noite do dia 2 de dezembro de 2015.
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– Em jogo mata-mata, qualquer lance decide. Como no primeiro jogo, tiveram lances decisivos, neste jogo (o segundo) também, como o lance do Gabriel e logo em seguida, esse do Victor Ferraz. Seria uma ducha de água fria porque, além da gente não conseguir converter o nosso aos 13 segundos, aí os caras vão lá e fazem. Mas, pelo ambiente que estava, não acredito que íamos baixar. A gente estava muito determinado. Poucas vezes eu vi uma mobilização assim e uma sinergia entre jogadores e torcida como neste jogo.
Apesar do Palmeiras não ter sido considerado o favorito ao título, Prass afirmou que a união dos jogadores, equipe técnica, diretoria e torcida foi fundamental para a primeira conquista do novo estádio palmeirense.
– A gente não dependeu de um ou de outro, estava todo mundo no mesmo espírito, encarando como se fosse o jogo da vida. Todo mundo sabe, o Santos era tido como o favorito. Se tinha um grande time ali, como consideraram, era o Santos, e a gente sabia que só conseguiria vencer através da coletividade. Foi isso que aconteceu. Algumas coisas improváveis também, como eu bater um pênalti. A gente ganhou no coletivo, que ainda é a essência do futebol.
Para fechar, Prass comentou a sua rivalidade com um jogador importante na campanha santista na competição: Ricardo Oliveira. Naquele ano, a disputa entre dos dois líderes das equipes ficou mais acentuada já que os times se enfrentaram várias vezes.
– Futebol é um jogo impositivo, tanto mental quanto físico. O Ricardo, Fred, D’alessandro, para citar alguns, são jogadores que têm essa imposição, eles dominam o jogo. Ás vezes, quanto pegam um jogador menos experiente, ele sente isso. Sabia que o Ricardo tinha essa característica, e como um dos mais experientes, não podia deixar ele dominar o jogo e me sentia na obrigação de contrapor isso. Querendo ou não, é também uma disputa mental.
Confira o vídeo completo:
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