O torcedor já não quer mais falar ou pensar no Brasileirão. Ele teme pelo que pode acontecer com seus nomes que, em 6 dias, defendem as cores do Palmeiras na disputa da América. Em menos de uma semana, o maior palco do Brasil espera pelo Verdão nos 90 minutos que decidem o próximo dono do continente. Antes, porém, as cores serão confrontadas pelo Ceará, às 16h deste domingo.
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Fosse Carnaval, hoje seria dia de ensaio técnico. Elenco na avenida, batuques à prova, espírito pra teste. Era dia de ver se tudo corria bem, mas sem a entrega total, preservando energia, poupando fôlego, guardando a surpresa e esquentando o coração. O Vozão abriga, no Castelão, o time de Abel que já tem olhos oblíquos pro campeonato, mas que defende seus bons números na perseguição ao G4.
Nas últimas vezes que Ceará e Palmeiras se cruzaram, as situações foram várias. Sob a batuta de Vanderlei Luxemburgo, no tempo em que Felipe Melo era zagueiro e Wesley era bagunça e rabisco no ataque, o Verdão bateu os visitantes por 2 a 1. Dias mais tarde, com alegorias portuguesas, com certeza, o esfacelado time da Covid-19 recebeu os cearenses pela Copa do Brasil e viveu uma grande tarde.
Depois dos 3 a 1, o Palmeiras visitou a capital do Ceará para assegurar seu avanço nos mata-matas. Em noite inspirada de Raphael Veiga, honrando as premissas de baluarte do samba, o empate com gols ratificou a passagem. Acostumado com dois encontros anuais, muito mais do que uma noite de Carnaval, Verdão e Vozão chegavam, àquela etapa, ao seu terceiro embate. E teria mais. Sempre tem a praça da apoteose.
Logo menos, no belíssimo Castelão, na capital do Brega, amigo do samba, Abel faz seu ensaio técnico. Contra o ascendente Ceará de Vina e o homônimo Ferreira, na missão de tentar, mas nem tanto. De correr, mas nem tanto. De querer, mas nem tanto. É como na maior festa de rua do mundo, é a véspera da glória.
A eterna.
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