Foto: César Greco
Esse pós jogo não se estenderá por longos parágrafos. Falaria, até então, das lindas histórias de pais e filhos unidos pelo verde. Pelo futebol. Na época que o gol se comemorava sem medo, com toda a energia do momento. Que ainda colocava esperança que, um dia, a tecnologia impedisse que calamidades ocorressem.
Pobres pais. Vários deles já estão no plano divino sofrendo com o mundo moderno da caça predatória pelo fim do futebol. O ser humano é capaz de destruir o benefício da máquina. É capaz de frustrar uma noite de sonho de um jogador que atua pela sua família, pelos seus dois pequenos que amam o Palmeiras como todos nós.
Era um jogo belíssimo. Uma falha de um atleta, uma reviravolta, um gol espírita e um estádio enlouquecido. Uma atmosfera que faz saudade até no homem que sabe o que é ser palmeirense. Que nos traz saudades nesse dia que seria necessário ter aquela capacidade e humanidade. Meu coração não é ainda tão capaz. Meu sangue ferve, minhas palavras vem pra cá em indignação.
É um erro calamitoso. Interpretam pênalti. Eu só vejo erro. O péssimo uso humano de uma benção da máquina. Há que se imaginar que isso esbarre na fase do equívoco. Que tenha sido isso. O desandar do ótimo camisa 30, complica. O erro, destrói. A soma esbarra e faz só um ponto quando os três eram decisivos para retomar, de vez, o caminho para o campeonato.
Bola tem. Teve bastante hoje.
Faltou um pouco de calma.
Faltou justiça aos montes.
Faltam palavras pra explicar.