A visão do estádio é que o Palmeiras jogou tudo que podia e executou a estratégia com excelência, com todos sabendo o que, como e quando fazer. E mesmo assim não deu. Ficou muito clara a diferença física, sobretudo. Os ingleses, que de ingleses não têm nada, parecem robôs – fortes, rápidos, incansáveis.
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Marcos Rocha foi impecável. Luan cometeu o pênalti em lance de puro azar, foi expulso e, mesmo assim, fez uma baita final. Se o mundo assistiu ao jogo de olhos abertos, Danilo estará na Premier League por muitos milhões em julho. É um craque. Pobre Rony tentando disputar corrida com o colossal Rudiger. Dudu lutando de costas contra três torres no segundo tempo. São infinitas as notinhas.
Foi por pouco. Na hora do empate, parecia que daria. De algum jeito, levaríamos para os pênaltis, onde não temos tido muita sorte, e venceríamos. A prorrogação, que há menos de três meses nos rendeu a maior alegria de nossas vidas, foi cruel.
Dói também porque é improvável que este mesmo grupo tão especial, com o melhor treinador que já passou por aqui, tenha outra chance. É um trabalho que merecia muito ser coroado com o título mundial. Faz parte. Ganhar ou perder é do jogo e também por isso o futebol é maravilhoso.
Erga essa cabeça. Voltaremos ao Brasil maiores do que quando chegamos. O mundo viu o que é ser Palmeiras. Os Emirados Árabes pintados de verde por 20 mil malucos, impressionando os turistas ingleses e os simpatizantes locais. Passamos por cima do maior time da África e fizemos frente ao campeão da Europa, que jogou no limite. O resultado não foi o desejado, mas há de se ter orgulho de reconhecer o valor de tudo que foi feito.
Manda essa tristeza embora. A tristeza pela derrota é normal e necessária, mas passará. O que não passa é o amor e a alegria de ter o coração verde e branco. Não foi dessa vez, mas seguiremos insistindo. Vamos remar tudo de novo. Em Abu Dhabi, em Tóquio, ou na lua. Sempre ao seu lado não importa em que estádio jogar. A diversão está muito mais no caminho do que na chegada. Aos rivais, resta secar e também viver de Palmeiras.
Basta acreditar que um novo dia vai raiar. Nossa hora vai chegar.
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