Não foi apenas a derrota para o Corinthians no Morumbi e a segunda atuação abaixo da média na Libertadores. O Palmeiras também parecia não se entender fora do campo.
Começando pelos trancos que Felipão costumava dar e nem sempre davam certo. Para o jogo menos de 48 horas depois contra o Gama, no Distrito Federal, pela Copa do Brasil (absurdo de um calendário muito pior que o atual que já não é bom), Felipão nem levou Zinho e Oséas. Não era só o devido descanso. Era um desgaste talvez indevido do comandante com comandados incomodados com as atuações e também com Felipão:
- – Estou levando os meninos. Jogador que ganha pouco corre muito mais. A acomodação mata.
Recado dado, o treinador ainda precisava contornar a questão da capitania. Desde que retornara César Sampaio ao clube, ele retomara a tarja de capitão. Lesionado por duas semanas, a capitania foi uma discussão velada entre o grupo de Zinho (dos mais rodados) e de Evair (dos mais jovens). Cléber foi capitão no Derby em nome dos “independentes”.
Não era nada que atrapalhasse demais o ambiente, mas criou, sim, alguns atritos contornáveis pelos resultados.
Na meta, apesar de não ter culpa alguma nos gols corintianos, a comissão técnica ainda não tinha plena confiança em Marcos. Ou toda aquele que depositava o preparador Carlos Pracidelli. Sérgio poderia reaparecer na equipe durante os pelos menos três meses de convalescença de Velloso. Um novo goleiro também poderia ser contratado pela Parmalat.