Um gol de Paulo Nunes contra o ex-clube, aos 45 do segundo tempo, ampliou as chances de o Palmeiras eliminar o Flamengo, uma semana depois, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil. O atacante aproveitou cruzamento da direita em escanteio e, de cabeça, fez justiça à boa partida do Palmeiras, mesmo pregado fisicamente pela sequência de cinco jogos decisivos em 10 dias por três competições diferentes.
Paulo Nunes dedicou o gol que minimizou os 2 a 0 do Flamengo para Marcelinho Carioca, eliminado dois dias antes na Libertadores.
Felipão optou por fechar o meio-campo com três volantes, liberando Zinho para armar. O jogo foi igual na primeira etapa. Com a entrada de Euller para puxar contragolpes, o Palmeiras cresceu. Mas foi castigado por pênalti discutível marcado por Carlos Eugênio Símon em Romário. O Baixinho bateu, Marcos defendeu espetacularmente, mas, no rebote, Caio fez 1 a 0, aos 33 do segundo tempo.
“Esse gaúcho falso está prejudicando o Palmeiras porque não gosta de mim”, disse Felipão a respeito do árbitro.
Aos 40, Romário ampliou, depois de falha de César Sampaio. Desta vez Marcos não repetiu o milagre que fizera pouco antes ao salvar com os pés gol certo de Caio. Ao 45, o Palmeiras diminuiu, no escanteio cobrado da direita por Alex. E saiu satisfeito. “Acho que conseguimos nos classificar no Palestra”, disse Galeano.
Copa do Brasil/Quartas-de-Final. Jogo de ida.
Quinta-feira, 14/maio (noite)
Maracanã
Juiz: Carlos Eugênio Símon
Renda: não disponível
Público: não disponível
PALMEIRAS: Marcos; Arce (Alex), Júnior Baiano, Roque Júnior e Júnior; César Sampaio, Galeano e
Rogério; Zinho; Paulo Nunes e Oséas (Euller)
Técnico: Luiz Felipe Scolari
Gols: Caio 33, Romário 41 e Paulo Nunes 45 do 2º