O Palmeiras não parecia pronto para a estreia na Libertadores-99 contra o Corinthians. Felipão temia levar uma “lambada” se o time não melhorasse o desempenho contra um rival que começava e engrenar. Mas que já voltava à estaca-zero. Paulo Autuori havia sido convidado a assumir o comando do Corinthians na Libertadores. Ele não apenas recusou o convite como anunciou à imprensa e ao amigo Oswaldo de Oliveira, que estava deixando de ser o que era desde 14 de janeiro de 1999.
Oswaldinho ainda reafirmou que sentaria no banco de reservas no Morumbi contra o Palmeiras. Mas não se sabia como treinador ou voltaria a ser auxiliar-técnico, como havia sido em 1998 no Corinthians. A direção alvinegra contatara outros treinadores além de Autuori. Celso Roth, Carlos Alberto Parreira e Daniel Passarella. Evaristo de Macedo parecia ser a bola da vez. Ele havia sido demitido do Flamengo no dia anterior.
No Palmeiras, todos estavam surpresos com a crise corintiana. “Não esperava isso na semana do Derby”, disse César Sampaio. Os atletas também não esperavam que o próprio Palmeiras vazasse o peso acima do ideal de alguns titulares para a imprensa. Zinho era o mais irritado. Felipão respondeu do jeito dele: “se o time estivesse melhor preparado não teria sofrido para eliminar o São Raimundo na Copa do Brasil”…
Era mais um modo de Felipão dar um tranco no elenco. Na época, a estratégia costumava funcionar.
Rivarola ficaria duas semana fora por lesão.
O lateral-esquerdo Leo (foto) foi contratado por empréstimo do União de Araras. Não era pedido de Felipão. Logo, jamais seria escalado. Foi parar no Santos, onde se tornaria um dos atletas mais vencedores da história do clube.