Levantamento do DataFolha registrava algo inédito nos quase dois anos de Felipão no Palmeiras: a equipe era a mais faltosa da competição. Cometia em média 32 faltas por jogo. "Não tá bom isso. Preciso aumentar um pouquinho", reagiu o treinador à pergunta da FOLHA DE S.PAULO.
Falando mais sério, Scolari analisava que o índice acima da média do SP-99 e dos times que ele dirigiu desde o BR-97 se devia pelo fato de o Palmeiras atuar no Paulistão em intervalos inferiores a 48 horas, pelo calendário absurdo e apertado pela Libertadores.
Fato positivo é que o Palmeiras também tinha a defesa menos vazada. Média de apenas 0,6 por jogo.
Na Libertadores, o Corinthians perdeu para o Cerro Porteño por 3 x 0. O time paraguaio ainda tinha chances de se classificar. O Palmeiras tinha de conseguir bom resultado na última partida da fase de grupos, em casa.
Corinthians que ainda tentava fechar parceira com o banco Icatu, que pretendia assumir o futebol do clube por 20 anos (aos moldes da parceria do Palmeiras com a Parmalat, desde 1992), e ainda construir e administrar estádio para 45 mil pessoas (como o Palmeiras faz com a WTorre desde 2008).