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Depois da espetacular vitória por 4 a 2 na quarta-feira, no Rio, contra o Vasco, que garantiu as quartas da Libertadores para o Palmeiras, Felipão pouparia Cléber, Zinho e Paulo Nunes para o jogo na sexta à noite, em Limeira, contra a Inter. Arce, lesionado, também estava fora.
Na fase seguinte da Libertadores, o rival seria novamente o Corinthians. Depois de não acertar parceria com o Banco Icatu para administrar o futebol alvinegro, o clube presidido desde 1992 por Alberto Dualib (e seria até 2007) havia acertado parceria com a agência de marketing esportivo Traffic. A mesma da CBF e que também controlava o departamento de esportes da TV Bandeirantes. O dono da empresa, J. Háwilla, estava costurando o acordo com o fundo de pensão norte-americano HMTF para gerenciar o futebol corintiano e ainda construir um estádio (o terreno seria comprado e o estádio projetado em 2000, na rodovia Raposo Tavares).
Paralelamente, a Traffic estava fechando com a Fifa a organização do primeiro mundial de clubes da entidade. Ainda não havia sido divulgado. Mas ele seria no Brasil. Uma sede no Maracanã, outra, no Morumbi. O ideal seria que tivesse a presença de um clube de cada cidade no torneio que estava sendo planejado para ser disputado em janeiro de 2000.