Eurico Miranda seguia apimentando o clássico de quarta-feira, pelas oitavas da Libertadores, no Palestra. Em 1998 ele havia dito que faria um seguro especial para os atletas dele pelas pancadas que dava o time de Felipão. Então, ele bravateava menos. Mas seguia cutucando.
“Não falo do Eurico e do Vasco. Só do Palmeiras”, disse Felipão. “Não importa o que o Eurico fala. Ele não joga. Precisamos nos preocupar com o Juninho (Pernambucano), Donizete, Guilherme…”, falou o capitão César Sampaio.
O Vasco era ligeiro favorito para a maioria da imprensa. E da própria torcida palmeirense. Alguns até queriam o jogo no Morumbi, pela chance de levar mais gente que os 32 mil lugares do Palestra.
Jornalistas como Juca Kfouri defendiam mais dinheiro para os clubes em jogos no Morumbi e no Maracanã (como nas finais do BR-97) que no Palestra e São Januário.