Velloso se lesionara e ficaria parado por pelo menos três meses – até o final da Libertadores. Marcos assumira a condição de titular da meta e não comprometia. Tinha total confiança do preparador Carlos Pracidelli. Felipão confiava no treinador de goleiros que confiava em Marcos.
Mas a Parmalat já deixara claro para a comissão técnica: a cogestora do futebol do Palmeiras tentaria contratar um goleiro mais experiente do que Marcos se fosse necessário. Ele chegara ao clube em 1992, atuara como titular em 19 jogos em 1996, e foi convocado por Zagallo para a Seleção. Mas não era unanimidade no clube.
Marcos teria os próximos jogos do Paulistão e a última partida da fase de grupos da Libertadores para mostrar serviço. O Palmeiras ainda não estava classificado para o mata-mata. E a tendência era de enfrentar o mais temível adversário nas oitavas: o campeão da Libertadores-98, o Vasco da Gama.