A alma de periquito e o espírito de porco contagiaram o sentimento de Leão. Conheço a fera há 26 anos. Torço por ela há 45. Algumas vezes discuti no exercício do ofício. O rei dos animais não é fácil. Bota medo. Mas é meu ídolo desde que ele ia trotando até a meta que defenderia, a gente de verde gritava “Leão, Leão”, ele dava um tapinha no travessão, virava pro centro do campo, e saudava a TUP com um braço levantado.
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Foi assim nos anos 70. Seria assim a partir de 1984, até 1986, quando foi pendurar as luvas no Sport. Eu fazia o mesmo no ótimo trabalho como treinador em 1989. Quando quase chegou no SP-89 onde só perdeu um jogo. Quando quase chegou no BR-89 quando o time se perdeu no final.
Em 2006 eu já trabalhava. Não podia gritar Leão quando voltou ao banco. Não teve tantos motivos também para alegria. Não rolou a mesma química. O elenco já não era tão bom como havia sido em todos os outros anos. Não deu.
Como não deu para Leão segurar a emoção que nunca havia visto da parte dele ao falar do amor que conheceu há 48 anos por ser atleta do Palmeiras, no banquete dos 103 anos. Como Oberdan Cattani há 72 anos se casou dentro do clube. Como Marcos conheceu a mulher da vida também como atleta do Verdão, há 20 anos.
Até Leão abre o jogo como nunca se viu em 50 anos de carreira.
O Palmeiras não é um caso de amor. É o amor. É o Palmeiras.