A Blackstar não vai mesmo patrocinar o Palmeiras. Palavra de Rubnei Quícoli, o palmeirense que tentou fazer negócio com o clube, em carta pública divulgada nesta sexta. Como já se imaginava pelos interesses econômicos e políticos da Crefisa e FAM desde a semana anterior à eleição, no final de novembro.
Provável que a Blackstar não vá patrocinar clube algum no Brasil, também por tudo que o intermediário falou em menos de um mês, e por aquilo que já fez em outros negócios.
Provável que a proposta da Blackstar também tenha sido cartada eleitoral da oposição do Palmeiras. Como a da Crefisa sair do clube em caso de derrota da situação também foi usada do mesmo modo.
Daí a abrir sindicância no Conselho contra Paulo Nobre e Genaro Marino pelo negócio que não rolou e não tinha mesmo como rolar é um exagero.
Não houve improbidade, irresponsabilidade e mesmo má-fé ao protocolar a proposta no clube. A Blackstar não veio. E parece mesmo ter sido ótimo que não tenha vindo.
Mas uma vez mais misturar política com negócios não é bom. E política com Palmeiras, ainda menos.