Assim como a direção palmeirense, eu não sei. Não sei se Sampaoli era o treinador ideal. Não sei se pensaria em novo nome. Se apostaria em algum velho nome vencedor.
Não sei. E tenho inveja de quem sabe.
Sem Mattos, eu queria Thiago Scuro. Ou Gustavo Grossi. Ou Rodrigo Caetano. Ou Diego Cerri.
Sem nenhum deles, eu gostaria de subir João Paulo Sampaio, coordenador da base. Mas será que não a deixaria órfã sem acrescentar tanto ao profissional?
Alex? Evair? Leão? Luxemburgo para essa função? Edu Dracena? Zé Roberto? Paulo Autuori?
Não sei. E tenho admiração por quem sabe o que vai acontecer até o final deste texto.
Anderson Barros é respeitado entre os executivos do futebol. Bom trânsito ente atletas. Perfil baixo, joga em outro time em relação a Mattos. Não sei se é o caso para o Palmeiras.
Porque eu não sei qual é a do Palmeiras. Não sei quanto tem para investir. O que pensa realmente a direção para agora – a não ser a mais do que necessário ascensão da ótima base que vai subir, com todos os cuidados necessários.
Só sei que está atrasado o 2020. Algumas receitas também já não são aquelas. As pressões são aquelas de sempre sobre o clube que de fora para dentro se chama Real Madrid das Américas e de dentro pra fora se expõe como Osasuna de Perdizes.
Não é nem uma grande coisa nem um pequeno caso. É o Palmeiras. Enorme como sua história e seus problemas. Reais ou não. Madrid ou não.
Sampaoli põe em campo um jogo que o palmeirense gosta. Mas o combo é caro. Não só pelo que pedia. Mas pelo que ele se perde em relações intestinas. Ainda mais convulsionadas nas pressões próprias palestinas. Essa parceria PP quase sempre intensa como ele. Nem sempre tão vencedora. Ou mais do que o profe.
Daniel Garnero, argentino do Olimpia? Miguel Angel Ramires, o espanhol do Independiente del Valle? Osorio do Atlético Nacional de Medellín? Beccacece que está encaminhado com o Racing? O próprio Luxemburgo como treinador?
A troca de chip é necessária. De "mindset" para ser mais moderno. De elenco, seria ainda mais necessária independente dos títulos que não vieram em 2019. E nem mesmo os vices.
Mas urgente mesmo é agilizar as trocas para que o Palmeiras volte a ser o mesmo.