O ex-camisa 10 do Palmeiras, Alex, hoje comentarista de futebol, ganhará um documentário que vai estrear no dia 18 de setembro. O ‘Alex Camera 10’ vai falar sobre a volta do jogador para o Brasil e terá depoimentos de ex-jogadores palmeirenses como Marcos, Evair, Ademir da Guia, Djalminha, Zinho e ilustres como o colunista do Nosso Palestra, Mauro Beting.
Dirigida por Cauê Serur e seu sócio Adriano Rattmann, a produção do documentário durou quatro anos e, apesar de ser focado na volta do atleta ao Brasil, tem passagens no Palmeiras. “Apesar de ser focado na volta ao Brasil, a gente está o tempo inteiro chamando o Palmeiras. Porque o Mauro Beting, o Marcos, o Zinho, Evair, o Djalminha vão comentando os gols que ele vai fazendo mesmo pelo Coritiba. Há uma homenagem do Palmeiras para ele. Depois tem um bate bola dele com Ademir da Guia, que é uma das cenas que a gente considera mais importantes do filme, porque é uma surpresa para ele. Ele nunca imaginaria uma cena dele batendo bola com o Ademir”, conta o diretor.
Uma das questões que muitos palmeirenses se perguntam hoje é o motivo do camisa 10 não ter voltado ao Verdão, quando retornou ao Brasil. Cauê conta que o documentário também esclarece essa dúvida. “Até tem umas questões importantes para o próprio torcedor do Palmeiras assimilar, por exemplo, o por que ele voltou para o Coritiba. Ele tinha essa carência de ter um título pelo Coritiba, time que tinha projetado ele. Ele já tinha sido multi campeão com o Palmeiras e o Cruzeiro. Então ele tinha esse dever, acabou abdicando de recursos financeiros. E vai ser legal mostrar esse outro lado”, explica Cauê.
Para Mauro Beting, receber o convite para participar foi uma convocação. “Não é convite, é convocação. Alex é muito acima da média em tudo. Além de craque e ídolo, um amigo. Gente que faz muito bem ao esporte e à vida. Não por acaso me convidei para ser o mestre de cerimônia da despedida dele no Allianz Parque, em 2015. Esse é um cara que não tem preço. Todo mundo que ama futebol tem de adorar o Alex. O palmeirense, mais ainda. Pela Libertadores de 99, um cara de tirar e botar chapéu. O documentário do Alex não é filme-cabeça. Mas é de um cabeção. Um crânio. Foi um privilégio torcer por ele. Não só no Palmeiras. Pena não ter sido campeão mundial como merecia em 1999, com um gol mal anulado, e em 2002, com uma convocação não vinda e tão merecida. Mas Alex está acima disso. Pelo que fez com o Bom Senso. Com o que faz com os pés e cabeça privilegiadas. O cara que as mas línguas diziam que dormia. Para mim, ele fazia sonhar de olhos abertos. Um minuto de brilho dele valia por 90 de outros atletas mais “acordados”. Alex sempre jogou bem os grandes jogos. Sempre jogará no meu time dos sonhos verdes”, disserta o colunista.
O documentário deve estrear no dia 18 de setembro com uma exibição apenas para convidados em Curitiba. A estreia aberta ao público ainda não tem data confirmada, mas deve ser em Estambul, na Turquia, onde o atleta se tornou ídolo do Fenerbahce. No Brasil, o projeto é lançar nos cinemas e também por demanda, na web.
Assista ao trailer do documentário: