Era dia de dar adeus pra 2020. Mas era dia de dar ‘olá!’ pra mais um final de Copa do Brasil. No ano mais atípico da história do futebol (e do mundo), aquele que mais venceu campeonatos nesta terra só poderia estar em mais uma decisão. Mas não foi fácil chegar até lá para vencer o América-MG por 2 a 0, no Independência.
Abel Ferreira colocou em campo o time que pôde. Com muitos desfalques, a única opção que o treinador teve foi atuar com William no ataque ao invés de utilizar Scarpa como um meio pelo lado esquerdo, como aconteceu em jogos anteriores. Era o chamado ‘o que tem de melhor’ na busca pela desejada vaga na final da Copa.
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E crônicas, por serem um relato da partida, precisam descrever, mas a missão de contar o primeiro tempo é cruel. Quase nada que fosse registrável aconteceu. De relevante, um bola mal defendida pelo goleiro americano que não suscitou maiores perigos para o Coelho. No mais, apenas o tempo passou.
Para a segunda etapa, Abel não mexeu. E, de fato, muito pouca coisa mudou até os 15′. Foi quando o time de Lisca tomou conta das ações e colocou o Verdão em grandes apuros. Como medida de recuperação, Abel colocou pra jogo o trio de meio-campista Lucas Lima, Gustavo Scarpa e Patrick de Paula. Foi um bom remédio.
Minutos mais tarde, já com um centro de controle com esse trio de canhotos, surgiu a chance de resolver a parada. Com uma bola esticada e bem conduzida por Rony, Luiz Adriano decidiu na categoria. Por baixo das pernas de Messias, rolou a bola no canto esquerdo do goleiro americano. Pilantra, a bola foi mansa e tranquila pro fundo do gol.
Depois do gol, abatido, o time de Lisca pouco criou ou ofereceu riscos para Weverton. Com Mayke em campo para substituir o extenuado Luiz Adriano, o Palmeiras fechou a semifinal. O lateral aproveitou o cruzamento de Lucas Lima, cabeceou bem, mas Rony aproveitou o rebote e anotou o segundo. Era o cartão de passagem à final.
O Palmeiras sai de 2020 com mais uma final pra conta. A terceira desde 2012. O maior campeão do Brasil muda de ano para buscar o tetra da Copa. É um bom argumento para se desejar um Feliz Ano Novo.