Ano passado, escrevi aqui na sexta-feira, foi o jogo inesquecível por tudo. Antes de a bola rolar no domingo chuvoso e frio paulistano, o elenco da Chapecoense se abraçou antes de ir ao vestiário. Com a aproximação e emoção que o Palmeiras, mais uma vez, pouco mostrou nos primeiros 45 minutos. E mostraria ainda menos nos finais. Quando, por castigo supremo, ainda levou o segundo gol, de Túlio de Melo, em passe do ex-palmeirense Wellington Paulista, aos 49 finais.
google_ad_client = "ca-pub-6830925722933424";
google_ad_slot = "5708856992";
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;
Vaias no intervalo no Allianz Parque. A Chapecoense começava a ser dominada pelo Palmeiras que parecia se acertar quando uma falta longa bem cobrada por Reinaldo caiu no pé de Fabricio Bruno, livre pela falha de Luan. Eram 38 minutos. E o que parecia dar jogo com a dinâmica de Moisés e Guerra se aproximando no 4-1-4-1 proposto sem a bola (4-2-1-3 com ela) se desmontou. A pilha por mais uma falha em bola parada fez a bola e cabeça palmeirense ficarem travadas até o intervalo com vaias no Allianz Parque esvaziado e murcho como o time. E que ainda ficaria pior. Eutrópio montou a Chape para se fechar em um 4-2-3-1, espetando Penilla pela esquerda, e bolas longas para Túlio de Melo. A bola longa parada funcionou no primeiro tempo. E, no final, ainda deu no segundo gol. Placar talvez largo demais pelo que foi o jogo. Mas tocante pela recuperação da desgastada Chape, que chegou na quinta, e jogou com inteligência. Tudo aquilo que o Palmeiras não se acertou mais uma vez. Cuca mexeu no intervalo. Passou a um 4-3-3. E só teve um lance com Keno em falha de Apodi, aos 8. No final, no bumba-meu-porco, chegou três vezes em um 4-4-2, com Guerra e Keno nas pontas, Borja e Deyverson no comando do ataque desgovernado como o Palmeiras. Pouco. Quase nada para um time perdido.