Igor Rabello furou a bola do gol que ainda marcou para o Botafogo. Na última bola, Guerra que marcou o belo gol alviverde furou feio mais um lance decisivo do Palmeiras caro demais para futebol tão pobre.
O campeão do Rio recebeu as faixas antes do clássico e mostrou parte de suas qualidades no primeiro tempo de poucas chances. Cinco chegadas cariocas, uma ótima defesa de Gatito, uma linha de fundo de Diogo Barbosa aos 13, e mais nada do vice paulista. Lucas Lima um tanto mais disposto, mas não muito. Dudu perdido, Keno não se encontrando, e o Botafogo mais ajustado com Leandro Carvalho e Bochecha pelos lados, com Leo Valencia arriscando de fora da área.
Mas era pouco. Na segunda etapa, Roger fez o óbvio e apostou em Guerra no lugar de Lucas Lima (que deve ter assinado em definitivo sua não-convocação para a Copa, com Tite nas tribunas da Arena Nilton Santos). Aos 8, boa arrancada de Keno para Dudu tocar bonito de calcanhar para Guerra marcar um belíssimo gol. Mais duas boas chances do Palmeiras e o time de Roger, mais uma vez, pareceu blasé. Na base do só-jogo-quando-preciso.
E, outra vez, viu o adversário crescer. Alberto Valentim deu mais peso à turma da frente com Pimpão e Marcos Vinicius. Foi criando chances até merecidamente empatar aos 36, quando Felipe Melo foi infantil ao deixar Igor Rabello furar a primeira para fuzilar a segunda e anotar o gol do dono da casa. Também dono das melhores oportunidades. Nove contra seis do Palmeiras que decepcionou pela terceira partida seguida.
O Botafogo fez mais do que sabe. O Palmeiras segue fazendo ainda menos.