Poderia ser o quarto campeonato paulista consecutivo deles, que tem um homônimo, mas, a ele, falta pedigree. Ao vice, faltou bastante coisa. Tetra, mesmo, é Gabriel de sangue verde e base forte. O nome mais poderoso da canteira alviverde, o símbolo de progresso. De Jesus a Veron, com Menino e Silva, eles nasceram sabendo: ganhar é bom, mas ganhar de arquirrival é hábito.
Verón e Silva são os donos dos gols. Artilheiros por excelência, levam o legado sagrado como bíblia e não destoam. Campeões paulistas em 4 categorias diferentes, eles beberam na fonte da conquista, cresceram sob o codinome de campeões e honraram. Rivalidade, pra eles, é o prefácio da vitória.
Menino é desses que levantam de terno, almoçam de smoking e jogam sem despentear o cabelo. De talento raro, não conhece o vocábulo ‘se’, quando o assunto é ser campeão. Sempre foi e chegou ao mundo dos adultos como se fosse só mais um dia entre os menores. Colocou no peito a glória e ainda distribuiu chapéus a quem só conheceu a focinheira.
Silva doutrinou num estádio cheio, contra os mais complicados resultados. Verón já foi Patrick de Paula contra Cássio, mas em uma outra categoria. Dérbi, no entanto, não muda de tamanho. Ele é, por essência, o mesmo jogo. E eles sabem como jogar.
Eles, sim, são tetra campeões, de verdade.