31 de agosto marca o aniversário de uma das maiores conquistas da história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Há 45 anos, o Verdão de Dino Sani batia o Real Madrid por 3 a 1, e conquistava o tricampeonato do Troféu Ramon de Carranza.
Campeão em 69 e 74, o Palmeiras é, ao lado do Vasco, o maior vencedor do campeonato, que foi por muito tempo, um dos mais tradicionais do verão europeu.
Para conquistar o importante troféu, o Palmeiras teve que bater o Zaragoza por 1 a 0, e em menos de 24 horas, encarar um dos times mais fortes do futebol mundial na grande decisão.
O time do Real Madrid tinha grandes jogadores como os alemães Breitner e o atacante Netzer, e o espanhol Vicente Del Bosque.
“O Real tinha bons jogadores, nas nós também tínhamos uma excelente equipe e sabíamos que, se ditássemos o nosso ritmo, as oportunidades iriam aparecer.”, disse o zagueiro e ídolo Luís Pereira.
Edu Bala, Leivinha e Nei fizeram os gols do baile palmeirense pra cima dos espanhóis.
A edição do diário esportivo “As”, de Madri, no dia seguinte ao triunfo alviverde, trouxe em sua capa a manchete “Palmeiras, campeon” sobre uma foto do esquadrão.
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A grande apresentação da segunda Academia do Palestra, fez com que o assédio dos europeus em cima dos jogadores aumentasse. Leivinha e Luis Pereira charam atenção da diretoria do Atlético de Madrid, e no mesmo ano, partiram para a capital espanhola para entrarem para a história do Atleti.
A venda da dupla intensificou o processo de reformulação do elenco palmeirense, iniciado com a saída de César Maluco em 1974 e a aposentadoria do volante Dudu no começo de 1975.
Quando o Verdão se sagrou campeão paulista em 1976, nomes como Eurico, Alfredo e Zeca já haviam perdido espaço entre os titulares.
Da escalação que todo palmeirense conhece de cor e salteado, restou o quarteto formado por Leão, Ademir da Guia, Edu Bala e Nei.
Em 2015, o Palmeiras fez um material especial para a sua tv oficial, celebrando os 40 anos do tricampeonato do Ramon de Carranza.
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