Luxemburgo foi ao Allianz Parque pensando seriamente em pedir o boné se o Palmeiras perdesse como bovinamente e mal e nada porcamente perdesse para o Coritiba – que jogou para vencer contra um time que não jogou para defender o treinador que foi demitido horas depois por não ter pedido as contas que não são poucas.
Luxemburgo, mesmo sendo o maior vencedor no Palmeiras, no Paulistão e no Brasileirão, vinha fazendo mais um trabalho muito abaixo do nível muito alto da trajetória que só não é maior e melhor do que a de Telê.
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O ideal substituto dele seria o Luxemburgo de 1996. Ou o Felipão de 1999. O Brandão de 1974. O Filpo de 1965. E, mais do que tudo, os atletas que eles tinham para escalar que faziam mais diferença que esses excelentes treinadores.
Hoje e sempre um time vai ganhar, empatar e perder muito mais por causa de quem é escalado do que por quem escala. É o jogador que ganha como em 2018. É o elenco que se perde desde então. Embora, e cada vez mais, um bom trabalho seja necessário do lado de fora. Algo que Luxemburgo mais uma vez não esteve à altura dele próprio e da necessidade de um Palmeiras sempre forte. Até quando não está no nível que se imagina internamente estar.
Pode vir Guardiola que esse elenco não fará muito mais do que isso.
Mas, certamente, algo precisava ser feito. Tem como jogar mais. Mas reitero: não muito mais. É ESSENCIAL ter essa noção. Não será a Academia 3.0, uma nova Parmalat, ou um crédito ilimitado da Crefisa. Será um time melhor do que esse futebolixo abaixo da crítica em muitas partidas. Até vitoriosas.
O elenco ou já deu o que tinha que dar ou, em alguns casos, já deu. Ou não vai dar mais. Ou jamais daria.
O Palmeiras não precisa só de um novo treinador. Precisa mesmo definir e FAZER o que pretende: definir uma ideia de jogo.
E a diretoria não ficar tão indefinida para definir quem fica e quem sai.
Quem seria o meu nome? Como a direção do clube, não tenho ideia.
Em dezembro de 2019 eu queria Coudet. Ou Sampaoli. Não Luxemburgo. Mas sempre ele terá portas abertas em campo e no meu coração. Mesmo tretando várias vezes com ele dentro e fora do ofício, tivemos excelentes momentos dentro e fora do jogo.
Mas para não ficar em cima do muro, e depois falo melhor a respeito: Heinze para chacoalhar tudo e Miguel Ángel Ramírez como segundo nome.
Qualquer outro eu não teria tanta confiança. Para não dizer que não saberia nomear.
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