Felipão chegou. Ainda não se sabe se será o do primeiro semestre de 1999 ou o do segundo semestre de 2012. Mas sempre se saberá que é um dos três maiores da nossa história e um dos cinco pentacampeões do mundo – mais do que o quarto colocado em 2014 pra geração espontânea de mimimis e memes que acha que o mundo que Felipão conquistou começou quando os mal paridos foram registrados em cartório.
O que sei é que o Palmeiras desde 2014 troca de técnico como se troca de treinador no Brasil – com e sem razão. O que sabemos com muita emoção que só quem tem história vive de passado. Mas é preciso ter cabeça no presente para pensar o futuro. E não apenas em reeleição. Mandato. Patrocínio.
É preciso pra ontem mais um zagueiro bom e experiente. Pra hoje um atacante de drible como Keno. Pra amanhã mais cobrança sobre um elenco que não é o Real Madrid das Américas e não pode se perder como Osasuna de Perdizes. Time que pode ser bi da América como e com Felipão. Não pode se perder no vestiário. Não pode não se achar em campo. E nem se achar demais fora dele. Tem de se agrupar mais lá dentro. Tem de se reunir mais aqui fora.
Por mais que tenha oposição e oposição da situação no clube, por mais que se tente discutir estatuto por anos de mandato e por números de patrocínio, o Palmeiras tem um valor de mercado que é mais valor que mercado. Não temos preço. Não estamos à venda. Nem podemos colocar venda nos olhos.
Hora de quem paga as muitas contas seguir trabalhando pelo clube sem ameaças e sem política. Hora de a política que deixa as contas muito caras blindar o time. Hora de a equipe jogar como tal. Hora de cada jogador jogar pelo time. Hora de a torcida se fechar com Felipão como ele sempre nos blindou. Bem ou mal.
Hora de falar: este é o time. Este é o nosso grupo de trabalho. Isto é o Palmeiras. Quem for Palmeiras que jogue junto.