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Já é hora de admitir: o planejamento do Palmeiras para 2019 não existiu

O diretor de futebol Alexandre Mattos (C), da SE Palmeiras, apresenta os jogadores Carlos Eduardo, Felipe Pires, Matheus Fernandes, Zé Rafael e Arthur Cabral (E/D), mais novos atletas do clube, na Academia de Futebol.
O diretor de futebol Alexandre Mattos (C), da SE Palmeiras, apresenta os jogadores Carlos Eduardo, Felipe Pires, Matheus Fernandes, Zé Rafael e Arthur Cabral (E/D), mais novos atletas do clube, na Academia de Futebol.

(Foto: Cesar Greco/Ag. Palmeiras)

A palavra planejamento sempre é exaltada pela gestão do Palmeiras em toda oportunidade em que alguém da diretoria aparece para dar entrevistas.

Com 3 títulos nacionais nos últimos cinco anos e uma estrutura de time europeu, é nítido o salto de qualidade que o clube deu nos últimos anos.

Porém, os sucessos recentes não podem eximir a gestão de críticas. Faltando ainda quatro meses para o ano acabar, já podemos afirmar que planejamento para 2019 foi um fracasso.

Dos 6 jogadores contratados no início do ano, 3 já foram embora (Goulart, Felipe Pires e Arthur Cabral).

Carlos Eduardo, segunda maior contratação da história do clube nunca conseguir se quer fazer a torcida sonhar que o seu investimento traria algum tipo de retorno, tanto técnico quanto financeiro.

Matheus Fernandes parece ter um bom futuro pela frente, mas pelo o que o Palmeiras investiu não poderia ter chego em agosto tendo atuado tão pouco.

A parada para a Copa América chegou, e com ela o volante Ramires. Há quase 2 anos sem jogar, o jogador fez pouquíssimos jogos com a camisa do Palmeiras e ainda sofre para atingir 100% de sua forma física.

Henrique Dourado também foi outro que chegou recentemente ao clube. E com três atacantes na sua frente, deve aparecer pouquíssimo até o final do ano, quando acaba o seu curto período de empréstimo. Um negócio que ninguém explica. Principalmente pela chegada de Luiz Adriano uma semana depois.

Zé Rafael talvez tenha sido a única contratação que tenha trazido um bom retorno técnico para o time, porém o camisa 8 vive de altos e baixos com as oportunidades que recebe de Felipão.

É fato que o clube investiu muito mal para a temporada, e um time que era forte no final de 2018, não conseguiu subir de nível mesmo após milhões e milhões terem sido jogados pelo vento.

Ontem, precisando do resultado, Felipão não tinha uma única peça capaz de resolver a partida. E das que tinha ainda preferiu pelas erradas.

A entrada de Deyverson é a prova de que o título deste texto está certo. O camisa 16 ainda ser jogador do Palmeiras diz muito sobre o que o time almejava para 2019.

Admitir que tem muita coisa errada é o primeiro passo para um 2020 diferente. O técnico e o estilo de jogo podem até continuarem, mas o elenco precisa de uma clara renovação, e muito mais qualidade.

A gigante folha salarial não se reflete em campo.