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Jean, sim!

Jean, sim!

O Felipão saiu do banco xingando o Oséas que chutou aquela bola sem cabimento contra o Cruzeiro na Copa do Brasil de 1998. E seguiu xingando o artilheiro que fez o gol que começaria a conquista da América, um ano depois.
Nós só não xingamos Oséas porque ainda não entendemos como aquela bola entrou. Absurda como a bomba de Cleiton Xavier no mesmo Monumental do Colo-Colo em 2009. Aquele tiro do meio da rua que 11 em 9 palmeirenses falaram não. E CX10, sim! Não sei quantos falaram “Jean, não” quando ele entrou aos 18 em 2018, em Santiago. Ele é ótimo, mas não está bem. E falaram ainda mais “não, Felipão” quando viram que saiu o centroavante Borja e entrou um terceiro volante.
Não seria chamar demais o Colo-Colo? Não. Porque o Palmeiras equilibrou o jogo que estava sendo deles. Mas pra que, Felipão, tirar o Thiago e botar o Gómez lá atrás? Cinco zagueiros, dois volantes, um Moisés e dois atacantes para puxar os contragolpes que não tínhamos mais, aos 28?

Pra quê, Felipão? Por que chutar daí, Cleiton? Não chuta, Oséas!

Mais quatro minutos o time se fechou direitinho, e a bola foi esticada, e tudo que Felipão pensou e até o que não bolou deu no gol do Dudu.
A gente até pode saber um pouco do que é ser Palmeiras. Mas de futebol, graças ao Divino, não sabemos nada.
Mas parece que o Felipão sabe um pouco mais do que a gente.