Luiz Adriano chegou com status de craque. Anos de Europa, passagem pela Seleção Brasileira, oportunidade de atuar num clube com aspirações enormes. Qualidade nunca faltou, trata-se um caso incomum, alguém que carrega o talento como companhia.
A vida, no entanto, nem sempre premia os abençoados, mas os esforçados. Luiz vive péssima jornada técnica e tática, mas, sabemos, isso é superável. O problema é quando alguém rasga a Bíblia do palmeirense: nunca, jamais parar de lutar.
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Ele não luta faz tempo. Pior, ele zomba do espírito de dedicação e esforço. Saiu às ruas quando deveria cumprir quarentena, xingou torcedores, pediu silêncio a quem comemorava gol. Hoje, abandonando lances e dando de ombros à péssima jornada vivida, ouviu vaias gigantescas. E tirou onda.
Aplaudiu, usou de zombaria. Justamente a prática que separa os homens de sucesso das figuras que a história faz esquecer. Luiz deveria ser lembrado como um dos bons que por aqui passaram, destaque e camisa 10 de três conquistas históricas, mas será sempre aquele que desprezou as cores que veste.
Treinar, cumprir horários e atuar: obrigação. Honrar salário com o mínimo. Bem como nunca deixar de tentar, nunca parar de lutar e jamais zombar de seus torcedores, a alma viva e o fiador das contas que pagam salários.
O jogador de futebol insiste em não entender, mas sem torcida eles não existem. Acaba. Zera. Extingue. E NUNCA um jogador será mais importante que uma torcida. Ainda mais essa torcida.
Luiz assinou o fim de sua passagem pelo Palmeiras e vai pela porta dos fundos, bem pequenininha, que existe para quem não importa.
Que pena. Que desperdício.
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