A goleira Jully foi uma personagem importante na conquista da Libertares Feminina 2022 pelo Palmeiras. Ao longo da competição, a arqueira assumiu a vaga da titular Amanda, que se lesionou e desfalcou o time até o final do torneio.
Em entrevista exclusiva ao NOSSO PALESTRA, Jully celebrou ter participado pela primeira vez da competição e ajudado a equipe a chegar ao título continental inédito.
– Estou muito contente por desempenhar um bom papel e ajudar o clube a fazer história, como a conquista da Libertadores. Sinto que ainda tenho muito a evoluir e a ajudar o Palmeiras a alçar voos maiores.
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Contratada em 2019, a goleira faz parte do projeto palmeirense desde a reativação da modalidade no clube. Entre altos e baixos, ela foi titular por um tempo e depois passou a disputar vagas com outras companheiras de posição.
– Tive a felicidade de integrar a equipe desde o início do projeto alviverde e, por se tratar de um clube grande, sabia que a concorrência não seria fácil, ainda mais por ser goleira e só jogar uma. Entretanto, com muito trabalho e dedicação consegui, no dia a dia, mostrar o meu valor e ganhar meu espaço ao longo dos anos – ponderou a respeito do tema.
Apesar da disputa pela titularidade do time comandado por Ricardo Belli, Jully garante que as arqueiras do Verdão são unidas e ajudam umas às outras no dia a dia do clube. A goleira, inclusive, elogiou Amanda e lamentou a lesão da parceira de função durante a campanha na Libertadores.
– Embora, na posição de goleira, só jogue uma, nós somos muito unidas e buscamos o sucesso da equipe, independentemente de quem jogue damos sempre o nosso melhor e torcemos uma pela outra. A Amanda é uma ótima goleira e vinha fazendo uma Libertadores muito segura, mas, infelizmente, ela machucou e eu precisei entrar. Não era o que queria, mas o futebol tem dessas coisas e precisamos estar preparadas para em momentos como este entrar e poder fazer a diferença em favor da equipe e foi o que fiz. Continuei trabalhando dentro e fora de campo para, se o clube precisasse, entrar e poder ajudar a equipe da melhor forma.
A conquista da competição em Quito, no Equador, foi o primeiro título de expressão das Palestrinas e marca uma evolução do clube na categoria nos últimos anos. A ideia é não parar por aí e, para isso, Jully cobra seriedade e respeito com o projeto.
– O futebol feminino, como um todo, tem evoluindo e, com o Palmeiras, não seria diferente. A equipe está em crescimento e, ao meu ver, isso não vai parar desde que se trabalhe com seriedade e respeite a modalidade e nós atletas. Seguindo esses passos será natural ver o Palmeiras brigando sempre no topo das competições e, consequentemente, conquistando títulos e fazendo história. Acredito que o clube continuará nessa crescente e brigará por títulos nacionais e internacionais.
Com o fim da competição sul-americana, o Palmeiras volta a campo pelo Paulistão Feminino. O próximo jogo acontece no dia 3 de novembro às 19h30 (de Brasília) contra o Taubaté fora de casa.
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