Aos 20 minutos, o lance que se espera do atual campeão contra o atual lanterna. Belo lance de Willian com Keno, e gol do artilheiro do Palmeiras no ano (em lance irregular, pelo empurrão de Dudu em Jonathan). Aos 40, outro belíssimo passe de Keno (em sua melhor atuação pela direita de ataque) deu no primeiro gol de Moisés no BR-17.
O Palmeiras definiu a vitória no primeiro tempo no calor de Goiânia. E já com mexidas e medidas práticas de Valentim. Trocou o 4-3-3 de Cuca por um 4-2-3-1. Mais compactado sem a bola em um 4-4-2 com linhas mais próximas. Ainda com dificuldade de aproximação entre os atletas com a bola. Mas com um desempenho técnico geral melhor do que nos últimos jogos. E ele Deyverson.
O Atlético chegou duas vezes com perigo no primeiro tempo. Duas boas defesas de Prass, na maioria dos lances criados em cima de Egídio. O Palmeiras soube cozinhar o jogo trocando bolas com paciência e filosofia de Valentim. O que Cuca exigia de verticalidade e intensidade, Valentim pede um jogo mais pensado e pausado. O que é melhor? O que vence.
É o que fez o Palmeiras aos 13. Belo lance de Willian para Keno fazer a terceira assistência no jogo para o gol de peixinho de Dudu.
Logo depois o melhor em campo foi substituído. O Palmeiras tirou o pé do acelerador. Ainda assim poderia ter goleado com resultado e desempenho muito acima do esperado, apesar da modéstia do rival.
Um pênalti desnecessário de Mayke (o milésimo cometido pelo Palmeiras em 2017) levou ao gol de cavadinha de Walter, aos 30.
Mais não pôde fazer o Dragão. Mais uma vez ficou a impressão que o Palmeiras poderia ter feito mais na temporada. Independente da pressão.