Está no hino do Palmeiras. Historicamente, a ‘defesa que ninguém passa’ presenteou o futebol com grandes goleiros, zagueiros e laterais. Na Copa do Mundo de 1970, o Verdão brindou o Esquadrão, uma das melhores seleções de todos os tempos, com dois talentos da Academia: Leão e Baldocchi.
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Emerson Leão iniciou sua trajetória nas categorias de base do São José e, depois de uma breve passagem pelo Comercial, desembarcou na Barra Funda para se tornar um dos grandes ídolos da história do Palmeiras.
De 1968 até 1978, período em que defendeu o Maior Campeão do Brasil, o goleiro venceu três Campeonatos Brasileiros, três Paulistas e, de quebra, se tornou um dos goleiros da Seleção Brasileira.
Dono de uma personalidade ímpar, Emerson Leão foi o último jogador a ser convocado por Zagallo para o Mundial de 70 e, apesar de não ter atuado um minuto sequer no México, o arqueiro assumiu a titularidade em 1974 e se manteve na meta durante a Copa do Mundo de 1978.
Também multicampeão e eternizado na galeria de grandes goleiros do Palmeiras, Weverton não deve chegar aos 617 jogos disputados por Emerson Leão com a camisa alviverde, mas vive a expectativa de, no Catar, repetir o feito do seu antecessor.
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Assim como Leão, Baldocchi não atuou pelo Brasil na Copa do Mundo de 1970. Aos 24 anos, o zagueiro tinha credenciais para ser titular do Esquadrão, porém, acabou amargando a reserva do experiente Brito, que havia disputado o Mundial de 1966.
As manchetes dos jornais em 1965 davam conta de que Baldocchi era a grande revelação do Botafogo, de Ribeirão Preto. No ano seguinte, o zagueiro se transferiu para o Palmeiras, onde conquistou três títulos do Campeonato Brasileiro e o troféu Ramón Carranza, em 1969.
Ainda que sem participação direta na conquista do tricampeonato da Copa do Mundo, o hino destaca a ‘defesa que ninguém passa’ e a história mostra que, com palmeirenses no elenco do Brasil, a próxima estrela está sempre mais perto.
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