Na manhã dessa terça-feira (26), a CBF reuniu a Comissão de Arbitragem e os presidentes dos 40 clubes que compõe a série A e a série B para discutir o cenário do VAR no país. Representante do Palmeiras, Leila Pereira foi questionada sobre a negociação de Gabriel Veron com o Porto, de Portugal.
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– Se ele pudesse ter sido vendido por mais, com certeza teria sido. O valor foi vendido pelo valor dele hoje. Eu já tive 20 anos, eu não tenho mais. O que interessa é o hoje. Hoje o valor dele é este. – disse a Presidente que ainda justificou os motivos da venda: – Em virtude de lesões, não ter participado de jogos, uma vida extracampo meio complicada, o melhor pro atleta e pro Palmeiras foi negociá-lo. Torço para que faça sucesso na Europa e que retome esses valores que vocês acham que ele vale.
Gabriel Veron foi vendido ao Porto por 10,5 milhões de euros. O valor corresponde a compra de 90% dos direitos econômicos do atleta, enquanto os outros 10% seguem com o Palmeiras para uma futura venda. Em 2020, Abel Ferreira disse que era impossível Veron ser vendido por menos que o Neymar foi vendido ao Barcelona, mas a negociação do atacante foi só a sexta venda mais cara da história do time.
Leila Pereira foi perguntada, também, sobre a possível chegada de uma peça de reposição.
– Pode ter certeza absoluta que sempre estaremos atentos ao mercado para boas situações.
A reunião aconteceu para que se pudesse discutir as polêmicas envolvendo a arbitragem brasileira e, principalmente a utilização do VAR. O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, reuniu representantes da comissão de arbitragem e dirigentes de 40 clubes que disputam competições que tem o auxílio do árbitro de vídeo (Copa do Brasil e Séries A e B). Na conversa, Ednaldo assumiu erros, garantiu nenhuma parcialidade da arbitragem brasileira e diz que cobra a comissão de arbitragem sobre os erros.
– Eu acompanho jogos, das Séries A, B, C e D. Eu assisto futebol, acompanhando tudo em todos os detalhes. Não são só vocês (dirigentes de clubes) que cobram da Comissão de Arbitragem, que cobram o Seneme. Eu também cobro. Existem situações em que eu digo ‘E o VAR, Seneme? Interferiu ali quando não podia’. Ele responde, às vezes dizendo as questões, às vezes ele próprio até indignado. – comentou.
– Também sou crítico daquilo que não anda bem. Nós somos prestadores de serviço, e, como prestadores de serviços para o futebol brasileiro, nós temos que fazer uma entrega. Fazer uma entrega demanda muita dedicação, muito desprendimento, muito trabalho, muitas cobranças. E temos que também cobrar – finalizou o dirigente.
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