No início da tarde deste sábado (29), um grupo de conselheiros do Palmeiras protocolou um documento com cobranças a Leila Pereira em relação ao processo de concorrência de patrocínio do clube quando o contrato com a Crefisa acabar, em dezembro de 2024.
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27 signatários pedem que o processo tenha início a partir de agora e não só no próximo ano como a presidente propõe. Além disso, requerem que haja uma maior transparência e amplo acesso pelo Conselho sobre todos os detalhes, com uma tabela divulgando o valor para cada propriedade e interessados.
Ainda há a solicitação de que uma empresa experiente e independente seja contratada para a condução disso. E, por fim, pedem para que Leila Pereira organize uma reunião em outubro para apresentar os atuais projetos do departamento de marketing do clube para a captação de novos patrocínios e novas receitas.
Vale lembrar que o documento protocolado na sede social do Verdão destaca que a transparência é fundamental por conta do conflito de interesse por Leila ser presidente do clube e da Crefisa ao mesmo tempo, além de ser credora.
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Para José Apparecido, conselheiro do grupo Ocupa Palestra, há uma contradição na promessa em questão da dirigente.
– Ao mesmo tempo que diz que abrirá processo de concorrência para o patrocínio, o clube mantém em sigilo os contratos atuais. Isso só torna evidente um fato que é inegável: o claro conflito de interesses que existe em razão da mesma pessoa ocupar a cadeira de presidente do clube e de uma empresa que tem um contrato milionário com o próprio Palmeiras – destaca.
Luiz Fernando Moncau, um dos idealizadores da manifestação, completa dizendo que não é a primeira vez que há um pedido de transparência em relação ao tema, e que o Conselho Deliberativo também precisa se movimentar.
– Nossa expectativa é que esse assunto seja respondido formalmente em poucos dias, além de ser debatido já na próxima reunião. Não é a primeira vez que pedimos mais transparência nesse tema. Nosso Conselho Deliberativo também precisa urgentemente se movimentar e entender que cobranças ao Executivo fazem parte das melhores práticas de governança – finalizou.
Assinam o documento Adriano Reale, Emerson da Rosa, Felipe Giocondo, Francisco Vituzzo Neto, Genaro Marino Neto, Gerson Guarino, Guilherme Gomes, Guilherme Romero, João Carlos Minello, José Apparecido Jr, José Carlos Tomaselli, José Corsini, Juan Manuel Carreno, Luís Fronterotta, Luciana Santilli, Luiz Moncau, Luiz Mousinho, Marco Gama, Maurício Pegoraro, Maurício Vittuzo, Pedro Horta, Ricardo Galassi, Ricardo de Simone Neto, Ricardo Spinelli, Valdomiro Sordili, Victor Fruges e Vinicius Zucca.