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Leila Pereira estabelece Barueri como segunda casa do Palmeiras e nega contato da CBF por Cícero Souza

Presidente criticou a WTorre, administradora do Allianz Parque, e revelou a situação atual do estádio do Verdão

Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

No pré-jogo da partida diante do Mirassol, neste sábado (24), Leila Pereira aproveitou para estabelecer a Arena Barueri como a segunda casa do Palmeiras e alfinetar a WTorre, administradora do Allianz Parque. Em meio à ausência da casa palmeirense por conta de problemas no gramado, o Verdão tem realizado seus jogos no estádio fora da capital paulista.

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Veja situação do gramado do Allianz Parque durante reforma

– Se não tiver o Allianz Parque, o Palmeiras vai jogar em Barueri. Gente, felizmente temos Barueri, senão não teríamos onde jogar em São Paulo, teria que sair da cidade e jogar no interior. Com este calendário apertado que temos, olha o desgaste dos nossos atletas, o problema que temos, que não é causado por nós, mas pela concessionária do Allianz Parque, a Real Arenas. O Palmeiras é dono do estádio dele nos dias de jogos dele, quando não tem jogos, o Palmeiras não tem gerência nenhuma. Este contrato não foi feito na minha gestão, infelizmente. É um ótimo negócio para a Real Arenas. Para o Palmeiras, não é, não – afirmou Leila Pereira à CazeTV.

A Arena Barueri, palco do jogo frente à equipe do interior, é administrada pelas empresas de Leila Pereira, que detém a concessão do estádio. Na visão da mandatária, o torcedor deveria agradecer pela possibilidade de atuar lá, uma vez que todas as outras possibilidades seriam no interior do estado de São Paulo.

– O torcedor tem de ficar muito satisfeito por termos Barueri para jogar. Se não tivesse Barueri, onde o Palmeiras jogaria? Pacaembu está em obras, teríamos de ir para o interior. Ainda bem que temos Barueri, se não fosse o problema gravíssimo no Allianz Parque, hoje Barueri estaria em reformas. Já fechamos a troca de gramado, estaríamos fazendo obras de infraestrutura, para evitar estas inundações, que não são de agora. Mas não podemos começar, senão o Palmeiras não pode jogar aqui – completou.

Já em fase final nas obras do gramado do Allianz Parque, apenas restando a instalação da cortiça, o estádio pode voltar a receber partidas em breve. Para isso, o novo ‘piso’ precisa ser aprovado tanto pela Federação Paulista de Futebol quanto pelo Palmeiras, que vai realizar um treino antes de bater o martelo. De acordo com Leila, ainda não existe uma data prevista para os testes.

– Quando a manutenção estiver concluída, vamos querer testar o gramado, nossos jogadores farão treino para saber se realmente tem condições. Se não tiver, o Palmeiras não vai jogar lá. Não vamos colocar em risco os atletas do Palmeiras e de outros clubes – acrescentou.

A presidente do Palmeiras falou também sobre o interesse da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sobre Cícero Souza, executivo de futebol do Verdão. Segundo a mandatária, nenhum contato foi feito pela instituição máxima do futebol brasileiro até o momento.

– Não recebi nenhuma comunicação da CBF (sobre a proposta por Cícero Souza), não fui procurada, vi pela imprensa. Desconheço completamente, porque não fui procurada. Se fizer algum convite, tenho certeza absoluta que a CBF conversaria comigo. Mas estou aqui para colaborar com o futebol brasileiro – concluiu.

Palmeiras e Mirassol se enfrentam neste sábado (24), às 18h (horário de Brasília), na Arena Barueri, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. O Verdão segue invicto na competição, com oito jogos, cinco vitórias e três empates.

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