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Leila Pereira explica dívida e pede separação entre 'Tia Leila' e acordos comerciais

Conselheira e patrocinadora detalhou situação que envolveu contratação de jogadores e Ministério Público

Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, e Leila Pereira, presidente da Crefisa (Foto: Divulgação/Ag. Palmeiras)

Em entrevista ao NOSSO PALESTRA, Leila Pereira explicou sobre a dívida de R$ 160 milhões entre Palmeiras e suas empresas, a Crefisa e a FAM. Esses valores são relativos a jogadores que foram contratados graças a investimentos da patrocinadora e fruto de dúvidas a respeito de como será pago o montante a ela.

Muito se comentou sobre um possível “perdão” da dívida em caso de eleição dela ao cargo de presidente do Palmeiras – cargo que ela disse ter interesse em atingir, mas que depende, também segundo ela, de conjunturas e decisões de sua chapa.

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– Essa dívida não é com a tia Leila, é com a Crefisa, patrocinadora do Palmeiras. Pessoa física não se confunde com a pessoa jurídica. Eu que assinei o contrato de empréstimo com o presidente do Palmeiras – afirmou.

A situação envolvendo os gastos com aporte da Crefisa na contratação de jogadores foi lembrada por ela.

– Nós fomos procurados pelo clube para ajuda na aquisição de jogadores. Vários jogadores foram adquiridos com ajuda da Crefisa. Em nenhum momento escolhemos o jogador. A gente só entrava com o dinheiro. O combinado é: vendeu o jogador, vocês restituem o valor para a Crefisa. Sempre foi o combinado. Estava no contrato”, explicou.

Questionada sobre aquele investimento ter se tornado uma dívida com modelo de negócio e cobrança distintos do que era o detalhado anteriormente, Leila explicou que a Receita Federal entendeu que os contratos não eram de patrocínio, e sim de empréstimo, porque o clube é obrigado a devolver o dinheiro.

– Por causa disso, foi necessária uma retificação. O contrato foi melhorado. Foi estipulada uma taxa de juros, a menor do mercado, a taxa Selic, e foi feito dessa forma. Desde o início, foi combinado que o dinheiro teria que retornar à Crefisa na saída do jogador. Incluiu-se uma cláusula da remuneração desse dinheiro. O Palmeiras foi beneficiado nisso, não a Crefisa – finalizou.

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