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Leila afirma que reforma no clube social bancada pela Crefisa não será dívida do Palmeiras

Modelo de negócio será semelhante ao realizado na Academia de Futebol, com a utilização de naming rights

Fachada da sede social do Palmeiras (Foto: Divulgação/Palmeiras)
Fachada da sede social do Palmeiras (Foto: Divulgação/Palmeiras)

Aconteceu na noite da última segunda-feira (23) a reunião ordinária do Conselho Deliberativo do Palmeiras na sede social do clube. Conselheiros e a presidente Leila Pereira estiveram no evento, que ficou marcado por discussões entre situação e oposição na política do clube.

Durante sua fala, que extrapolou o limite de tempo acordado previamente, a mandatária discutiu diversos pontos. Dentre eles, as reformas em andamento no conjunto aquático do clube social. A medida havia sido uma promessa de campanha da empresária.

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Torcida do Palmeiras protesta contra Leila Pereira na entrada do Clube Social

Questionada se o investimento seria um novo empréstimo do Palmeiras junto à patrocinadora, Leila afirmou que o valor não será transformado em dívida, revelando que o modelo de negócio é semelhante ao que foi realizado na Academia de Futebol há alguns anos. Dessa forma, a reforma será paga em troca dos naming rights dos espaço.

– Eu pagaria a reforma do parque aquático. Aí chegou a história que seria um empréstimo, mas está sendo pago 100% pela Crefisa. E a contabilização será feita como na Academia de futebol. Vai ser com naming rights. Não tem empréstimo nenhum. Vou gastar alguns milhões de reais. Mas não vou dizer o quanto agora. Vou esperar terminar tudo e no final vocês vão saber exatamente quantos milhões eu gastei para reformar essas piscinas que estão há 70 anos sem reformas – disse a presidente.

No entanto, em reunião do mesmo Conselho Deliberativo em outubro de 2022, a empresária declarou que pagaria integralmente pelas reformas sem fazer qualquer menção ao uso de naming rights.

Ainda na reunião da última segunda-feira, a presidente recebeu um documento assinado por 43 membros do Conselho Deliberativo solicitando esclarecimentos sobre alegações de tratamento discriminatório. O número de assinaturas representa um aumento de 65% em relação ao requerimento anterior, no qual 26 conselheiros pediram explicações em relação à aquisição do avião pela mandatária para uso do clube.

– Nós adquirimos essa aeronave para o Palmeiras usar. Nenhum clube do mundo tem um presidente que compra um avião e deixa o clube usar. Eu fiz para colaborar com o Palmeiras, que não perdeu um centavo e já economizou três milhões de reais. Qual o conflito de interesse nisso? – argumentou Leila, durante a reunião.

– Se eu falo o que faço pelo Palmeiras, eu sou prepotente. Mas eu só falo as coisas boas que faço pelo Palmeiras. Eu não minto – concluiu a presidente.

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