Alguns jogadores ficam marcados na história de uma conquista, mesmo que de forma indireta – e foi o caso de Lenny no título paulista do Palmeiras, em 2008. Mesmo sem marcar nenhum gol na competição, o atleta foi essencial na reta final, participando de lances decisivos na semifinal, diante do São Paulo.
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Em entrevista à TV Palmeiras, em parceria com o Facebook Watch, o atacante relembrou da situação do gol palmeirense na primeira partida, quando já estava perdendo por dois gols de diferença. Em jogada individual, o jogador acabou sofrendo um pênalti, que recolou o clube na partida.
– Eu vejo que um Campeonato Paulista que foi subindo de produção. Os primeiros jogos eu não começo bem, mas eu vou evoluindo. Eu não faço gol, mas eu dou passe para o Denílson, eu não faço gol, eu participo das jogadas. Ai, chegamos na semifinal, eu lembro que já estava 2 a 0 para o São Paulo, e o Luxemburgo tinha uma coisa que, quando tava empatando ou perdendo, era eu na direita, Denílson na esquerda, não tem muito a perder. Um time, quando faz esse resultado no primeiro jogo em casa, recua. Era um time estruturado, vinha de dois títulos do Brasileirão, defesa bem postada. Para quebrar isso, você dribla e calhou de ser comigo. Esperei o contato, contato veio e chão. 2 a 1, resultado mais tranquilo. Segundo jogo, empate era nosso, tinha que fazer 1 a 0. Fizemos e eu ainda consegui iniciar a jogada do segundo gol.
O Paulistão foi o segundo título conquistado por Lenny na carreira, e ele exaltou a conquista, falando da dificuldade que o torneio tem, pela força do futebol paulista.
– Esse título teve uma importância muito grande para mim. Na minha concepção, o Carioca era o mais importante estadual, mas com a estrutura de São Paulo, passou a ser o Paulistão. É muito difícil você ser campeão, os times do interior são muito mais fortes. É uma sensação muito boa ser campeão assim. Eu era muito novo, tinha 20 anos, e eu achava que a gente estava conquistando o estadual mais difícil.
Por fim, relembrou do trote sofrido pelos jogadores após a conquista, quando todos rasparam o cabelo, menos Kléber Gladiador.
– O Giba, que cortava o cabelo de todo mundo, tava lá. Os caras decidiram que iam cortar o cabelo de todo mundo, mas o Kléber já era careca com 23 anos, já tinha as entradas. Se raspasse, não ia nascer nunca mais, mas ele era forte e ninguém quis segurar ele. Rasparam a cabeça de todo mundo, até do Valdívia, menos a do Kléber. Ele foi embora quando viu que tava acontecendo isso, de chuteira e meião.
Lenny ficou no Maior Campeão Nacional por três temporadas, entrando em campo em 63 oportunidades, marcando oito gols.
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