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Lucas Lima é apresentado no Palmeiras e projeta: 'Espero conquistar os torcedores e títulos'

O jogador Lucas Lima, da SE Palmeiras, durante exames de reapresentação, na Academia de Futebol.
O jogador Lucas Lima, da SE Palmeiras, durante exames de reapresentação, na Academia de Futebol.

O meia Lucas Lima foi apresentado nesta quarta-feira (3), na Academia de Futebol. O jogador escolheu a camisa 20 e concedeu entrevista coletiva falando sobre a ‘vida nova’, provocações e suas ambições no Verdão.

Motivação e provocações:

“Eu sempre estive motivado. Jogar futebol é o que me faz feliz. Claro que acontecem algumas coisas que não vêm para vocês, saem muitos comentários sobre minha pessoa que não são verdade. Não fiz um ano brilhante, mas foi o ano que dei mais assistências. Acabou meu ciclo no Santos. Logo que falei com o Mattos, as palavras dele me convenceram e motivaram ainda mais. A provocação é natural, vamos ver. Creio que deixei o Mattos bravo uma época, pegou pesado comigo (risos), mas deixamos de lado.”

Escolha pelo Palmeiras:

“Logo na Inter de Limeira cheguei a estar aqui no Palmeiras. Até brinquei com meu pai (palmeirense) que tinha de dar continuidade naquilo que não deu certo. Logo que surgiu a oportunidade, analisei com carinho muito grande, independente das provocações. Quando as conversas ficaram mais quentes, que eu criei amizade com Mattos, vi que era o projeto ideal para a minha carreira. Era o melhor clube para eu dar continuidade. Independente se é rival ou não. Recusei financeiramente outras propostas. Estou louco para estrear, dar alegria e fazer o que eu amo.”

Sobre Alexandre Mattos e troca de provocações com o diretor:

“Foi depois de alguns contatos que lembrei as provocações que tinha feito. Lembrei o que ele falou de mim, não esqueci não (risos). É um cara verdadeiro, muito reto no que fala, ele foi muito claro comigo. Ele e o Palmeiras demonstraram um interesse no meu futebol muito grande. Hoje, vendo a estrutura do clube, sem dúvidas foi a escolha certa. Temos que focar e trabalhar. O Palmeiras sempre vai entrar para ser campeão em todos os campeonatos. Mas temos que ter pés no chão, porque tem outras equipes qualificadas.”

Torcida do Palmeiras:

“Como eu falei, meu coração agora é verde. Não vou ter muita relação com a torcida do Santos. Principalmente pelas redes sociais. Mas hoje não me importa. Vim pelo Palmeiras, pela torcida, por jogar em estádio lotado, para ser feliz, ganhar títulos. Todos me receberam muito bem. Queria agradecer o carinho da torcida, me receberam muito bem. Claro que alguns ainda duvidam, mas espero conquistá-los dentro de campo.”

Ambições:

“É um ano de Copa do Mundo, creio que o Palmeiras me deixa mais perto disso. Mas independente do que acontecer em campo individualmente, acho que títulos me deixam mais perto da seleção.”

Vestir a camisa do Palmeiras:

“Eu fico feliz por ele (pai). Estou feliz de coração. Estava procurando isso. O final do ano passado foi meio turbulento, estressante, mas é uma nova vida e uma nova casa. Espero conquistar os torcedores e títulos. Quem sabe virar ídolo. Só com títulos viramos ídolos. Espero mesmo, de coração, conseguir alegrar a todos.”

Neymar e Barcelona:

“O Neymar me mandou mensagem. Disse que nas férias vai vir ver um jogo. Ficou feliz por mim. Esse negócio do Barcelona que eu teria falado, comentado, meio loucura falar isso em uma roda de pôquer. Saiu muitas coisas no ano passado, algumas verdades e outras mentiras. Vamos deixar no ar para ninguém saber.”

Disputa pela titularidade em um elenco forte:

“Me motiva ainda mais. É um grupo qualificado. Duas a três peças por posição. Isso te motiva ainda mais. Espero conseguir meu espaço e conquistar o professor Roger. Mas vou treinar, me dedicar e espero corresponder.”

Sobre fazer dupla com Moisés:

“Conversei com ele tranquilamente, nada sobre posicionamento. Mas é um jogador qualificado, quando você joga com jogadores assim, fica mais fácil. Essa decisão é do professor. Sem dúvidas ele está capacitado de fazer as melhores escolhas.”

Escolha da camisa 20:

“A gente conversou sobre os números. Isso é o menos importante. Me ofereceram a 11 e a 20, já tinha jogado com ela, então escolhi ela.”

Tatuagem do título Paulista, pelo Santos:

“Não tem o que dizer. Sou eu, não tem símbolo de nenhuma equipe, não está direcionado para time A ou B. É uma particularidade minha.”

Jogar com estádio lotado:

“Pessoal gosta de polêmica (risos). Eu estou feliz. Sempre que vim jogar contra o Palmeiras era muito difícil, torcida apoia do começo ao fim. Estou ansioso para sentir essa sensação dentro de campo.”