Lucas Souza era amante do handebol no qual era conhecido, não só como atleta, como um protagonista fora das quadras também. Nos deixou nesse mesmo 1 de outubro de 2013. 4 anos já. Palmeirense incondicional, não teve tempo de ver o clube mais e mais vezes como já era de costume. Não pôde pisar no Allianz Parque. Não pôde ver o retorno em 2013, o sofrimento de 2014 e não pôde bater no peito como Zé Roberto, ver o ressurgimento aos títulos com a Copa do Brasil 2015, o Brasileiro de 2016. Nem comemorar ou reclamar como antes.
Amigos dos tempos de Orkut, guardo aqueles scrapbooks (os testemunhos) que os amigos nos elogiavam (ou não). Lucas sendo Lucas, como sempre, me rasgava boas palavras. Certa vez o encontrei em um final de jogo entre Palmeiras e Santo André pela Copa do Brasil de 2011 meio apressado. Só deu tempo de falar um “e aí”. Acho que foi a última vez que o vi.
Nos deixou aos 24 anos. O mesmo coração que pulsava pelos amigos, pelo Palmeiras e pela família acabou parando de repente como se o apito final da partida que não teria volta. Lucas era atleta, exemplo e as vezes polêmico. Coisa de quem queria alcançar muito mais. E mais amigos, mais jogos, mais títulos e muito mais Palmeiras. Fiquei devendo um jogo com ele. Nunca pude estar na arquibancada ao seu lado.
Valeu pelos cinco anos que pude ter contato, que se iniciou na faculdade, com ele fazendo a graduação e eu minha pós. Onde estiver, a gente sabe que está cantando, vibrando e cornetando com sua saudosa camisa 10.
Por Thiago Rocha